Um Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie) para vacinação será criado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). A medida, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (25/9), é destinada ao atendimento de pessoas que apresentam quadros clínicos especiais.
O espaço que irá concentrar os atendimentos é diferente das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) por ter o ambiente controlado para pessoas com alergias ou imunidade baixa, e por oferecer pronta resposta no caso de reações adversas. O funcionamento será de livre demanda, desde que apresentado o relatório médico indicando a condição clínica do paciente.
A implantação de um Crie único no DF visa a qualidade e a universalidade da assistência em relação à esfera da imunização, fato que tem relevância para melhoria do sistema de saúde do território. O centro garante, ainda, a equidade do acesso aos mais vulneráveis e que não estejam contemplados nas estratégias de campanha e rotina de vacinação ofertadas pelas UBSs.
Além disso, o centro poderá se tornar fonte de consulta aos profissionais de saúde, que, na rotina de trabalho, precisam referenciar pessoas a esses locais de forma adequada, assegurando os mecanismos necessários para investigação, acompanhamento e elucidação dos casos de efeitos adversos graves e/ou inusitados associados supostamente às aplicações de imunobiológicos.
O Crie é voltado a pacientes com condições especiais não estáveis ou extremamente alérgicos que precisam tomar vacina em ambiente hospitalar. Se o usuário estiver estável, com a situação controlada, não precisará tomar o medicamento no centro, que irá encaminhar a vacina para a UBS de referência do paciente.
Pessoas portadoras de imunodeficiência congênita, transplantados, soropositivos para o HIV, cardiopatas, alérgicos, entre outros, são suscetíveis a infecções graves e podem apresentar respostas menos eficientes às vacinas, necessitando de diferentes esquemas de imunização. Com isso, o centro de referência terá equipe técnica mínima de médico, enfermeiro e técnico/auxiliar de enfermagem, devidamente habilitados para desenvolver as atividades de vacinação.
*Com informações da Agência Brasília
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