Bomba

Moraes manda soltar acusado de armar bomba perto do aeroporto de Brasília

Apesar da decisão, Alan Diego não deve deixar a prisão. Isso porque a decisão de Moraes é de um processo contra o terrorista que corre no STF. Alan está preso por um processo que corre no TJDFT

Apesar da decisão, Alan não vai deixar a prisão -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
Apesar da decisão, Alan não vai deixar a prisão - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
postado em 25/09/2023 15:46 / atualizado em 25/09/2023 17:46

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, determinou a soltura de Alan Diego dos Santos Rodrigues, acusado de tentar explodir uma bomba nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília em dezembro do ano passado. Apesar disso, o condenado pelo ataque terrorista não deixará a prisão.

Alan cumpre pena de 5 anos e 4 meses de prisão por uma condenação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Na decisão proferida por Moraes, no bojo de uma petição que corre no STF, ele determinou a liberdade de Alan nas investigações que correm na Corte.

No entanto, Alan está preso e condenado no processo da bomba. Com isso, apesar de ter efeito legal, a decisão não será cumprida. Na sentença, proferida em maio deste ano, o juiz reforçou que não há dúvidas quanto ao envolvimento de George Washington de Oliveira e Alan no crime. À polícia, George confessou que recebeu o artefato explosivo em 23 de dezembro do ano passado e fez a montagem no mesmo dia. Depois, entregou a bomba a Alan. Ele se entregou à polícia em janeiro, após ter sido convencido por familiares. 

O blogueiro Wellington Macedo, preso em 14 de setembro no extremo leste do Paraguai, dirigiu o carro que levou Alan até o caminhão-tanque. As imagens colhidas pelos investigadores da Polícia Civil do DF (PCDF) mostraram a ação do extremista.

Depois de deixar a bomba no local, Alan acionou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, informando, numa das ligações, que tinha visto um artefato numa carreta de combustível em frente ao aeroporto. No segundo telefonema, disse ter visto uma moça correndo apavorada depois de ver uma bomba no automóvel.

Regime semiaberto

Em paralelo, a defesa de Alan pede para que ele deixe a prisão ou seja enviado para um presídio de Mato Grosso, onde ele nasceu e foi criado. O pedido chegou à Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. A juíza titular Leila Cury pediu uma resposta da Comarca de Comodoro, do Mato Grosso, para que sejam iniciadas ou não as tratativas de recambiamento de Alan, preso no Complexo Penitenciário da Papuda desde janeiro.

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