Morreu, aos 62 anos, o violonista e compositor brasiliense José Maria da Silva, mais conhecido como Bilia. O artista dormia na casa de um amigo na tarde do domingo (17/9), quando passou mal. A morte foi constatada quando os amigos tentavam acordá-lo. A família ainda aguarda a emissão do atestado de óbito para saber a real causa da morte.
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Rejane Pitanga, 66 anos, esposa de Bilia, lembra que o marido tinha profunda relação com a cultura, com a qual trabalhava como militante político. A ex-deputada distrital conta que foi com ela que o músico aprendeu a fazer uma conexão entre a cultura e a ação política. Eles foram casados por 28 anos.
“A marca que ele deixa é da alegria. Artistas são pessoas diferentes. São criativos e inquietos”, lembra Rejane. A poeta Margô Oliveira também destaca a personalidade de Bilia. “Era aquele amigo maluco, com jeito brincalhão. A gente não conseguia ficar sem rir perto dele. Tinha umas tiradas muito geniais”, recorda a amiga de mais de quatro décadas.
Nos anos 1990, Margô e Bilia fundaram o grupo musical performático Natyê. Entre as várias composições do artista, Saudade matadeira foi destaque em festivais do Distrito Federal, tocada por artistas como Carlinhos Piauí. “Ele tinha um coração muito acolhedor”, complementa Margô, emocionada.
O corpo de Bilia será velado nesta terça-feira (19/9), a partir das 10h, no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Além da esposa Rejane, o artista deixa cinco filhas e cinco netos.
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