Moradia

Mercado imobiliário do DF se mantém estável, aponta pesquisa

De acordo com o levantamento divulgado pela Ademi e pelo Sinduscon, o setor imobiliário teve um desempenho positivo e estável no 1º semestre

O Noroeste — com 96 unidades — foi a região que a maior quantidade de imóveis vendidos, no mês de julho. -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
O Noroeste — com 96 unidades — foi a região que a maior quantidade de imóveis vendidos, no mês de julho. - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
postado em 14/09/2023 19:06 / atualizado em 14/09/2023 19:06

Nesta quinta-feira (14/9), a Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-DF) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF) divulgaram uma pesquisa conjunta, que revelou a última rodada do Índice de Velocidade de Vendas (IVV) do mercado imobiliário do Distrito Federal para o mês de julho.

Os dados sintetizam o primeiro semestre e mostram que a capital do país teve um desempenho positivo e estável. O IVV registrou redução no volume de lançamentos e vendas típicas do período de férias, mas confirmou a estabilidade do mercado percebida pelos empresários. O índice alcançou 5,4% no mês em que houve a venda de 291 unidades residenciais novas.

De acordo com a pesquisa, em julho, 91% dos imóveis comercializados estavam em obra, e as regiões que mais venderam no período foram: o Noroeste (96 unidades); Águas Claras (49 unidades); e Ceilândia (43 unidades). Ainda segundo o levantamento, o lançamento de um empreendimento do Noroeste colocou 108 novas unidades residenciais à disposição, consolidando a oferta de 5.425 imóveis, volume 25% superior ao registrado no mesmo período de 2022.

De janeiro a julho deste ano, foram lançados 17 empreendimentos, com 2.761 unidades, parâmetros que sinalizam o bom desempenho do setor imobiliário. A série histórica do IVV mostra que em julho de 2022 haviam sido lançados 16 empreendimentos, representando 1.898 unidades novas.

O Índice de Velocidade de Vendas é uma sondagem mensal, junto às construtoras e incorporadoras mais representativas do Distrito Federal. Funciona como um termômetro do mercado imobiliário e mede o ritmo de venda das empresas: quanto mais alto o índice, menor foi o tempo necessário para vender as unidades dos empreendimentos no mês.

Mercado saudável

Dirigentes das entidades que representam o setor sinalizam otimismo com o segundo semestre de 2023. Para eles, a superação de sazonalidades e os efeitos da melhoria do ambiente econômico farão a diferença na tomada de decisão, tanto do empreendedor quanto do comprador.

“Estamos otimistas com os efeitos vindouros da redução da taxa Selic. Os números de julho refletem o movimento normal do setor, que desacelera durante as férias. Apesar da conjuntura, o mercado está saudável”, avalia Roberto Botelho, presidente da Ademi-DF. “Nossa expectativa é virar o ano com desempenho positivo. O imóvel segue sendo uma necessidade e desejo das pessoas, assim como uma opção segura e rentável de investimento”, acrescenta.

O presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior, lembrou que, mesmo em um mês de férias, quando historicamente o mercado é menos movimentado, ele ficou acima dos 5% de velocidade de venda. “Isso demonstra que 2023 tende a se consolidar como um bom ano para o setor imobiliário”, comemorou. “Com a redução da curva de juros, acreditamos numa melhora do mercado, seja pela busca de moradia ou investimento, num setor que tem segurança e rentabilidade”, observou Valadão.

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