Uma vez por ano a Base Aérea de Brasília (BABR) tem acesso livre e gratuito para toda população para apresentar parte das aeronaves e veículos das Força Aérea Brasileira (FAB), além de aviões do Exército e alguns usados em transporte civil. O evento ficou conhecido como Portas Abertas e a edição de 2023 ocorreu ontem, com público de aproximadamente 80 mil pessoas.
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A fila para a visita começou antes mesmo da abertura das portas, às 7h da manhã. Famílias, casais e apaixonados pela aviação e pelas Forças Armadas buscavam ver os novos aviões, entrar nas aeronaves para conhecer e tirar fotos. O evento ainda deixou disponíveis blindados de guerra, mísseis desativados, aviões cruzeiro das companhias Azul e Gol e carros antigos, principalmente do modelo Volkswagen Fusca.
Para a família havia um espaço kids, com brinquedos infláveis e brincadeiras para as crianças. Uma feira vendia souvenir das forças armadas e ainda tinha uma praça de alimentação com opções de lanches e almoço. Visitantes esperaram até 30 minutos nas filas para ver e tirar fotos nos aviões, helicópteros, carros e blindados. O ápice do movimento foi no período da tarde, quando outras atrações partiram do céu. Paraquedistas, aviões, helicópteros e a Esquadrilha da Fumaça fizeram exibições especiais para o público. Tudo ao som da banda marcial da FAB.
"Esse evento é feito para estreitar os laços da sociedade e a Força Aérea Brasileira", afirmou o Coronel Aviador Miguel Angelo Cortes Salvio Junior, comandante da Base Aérea de Brasília (BABR). "A gente preparou um dia que envolve os gostos de todos. É um evento para a família inteira, um domingo especial", completa.
O público aprova
Por mais que tenha atrações que interessam todas as idades, era o coração infantil o mais conquistado. O Instituto Mãos Solidárias do Sol Nascente levou mais de 25 crianças ao Portas Abertas. "A gente trouxe porque entendemos que a vinda deles para cá pode despertar sonhos", explica Lindomar Junior, educador e orientador da iniciativa do projeto, que oferece atividades gratuitas no contraturno das aulas.
O resultado foi o esperado: crianças eufóricas e cheias de esperança. "Eles entraram nas aeronaves, viram os tanques, assistiram a esquadrilha da fumaça", enumera Lindomar
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