7 de setembro

Recebe alta operário acidentado em montagem para desfile na Esplanada

Segundo o Instituto de Gestão Estratégia de Saúde do Distrito Federal, dos quatro pacientes atendidos houve um óbito, uma alta os outros dois ainda recebem atendimentos médicos

Além da alta de um dos trabalhadores, houve um óbito e os outros dois estão recebendo atendimentos na unidade -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
Além da alta de um dos trabalhadores, houve um óbito e os outros dois estão recebendo atendimentos na unidade - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
Pedro Marra
postado em 01/09/2023 11:16 / atualizado em 01/09/2023 11:16

Um dos operários que se acidentou, na tarde dessa quinta-feira (31/8), na montagem da estrutura para o desfile de 7 de setembro, na Esplanada dos Ministérios, recebeu alta do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).

O Instituto de Gestão de Estratégia do DF (Iges-DF), que administra o hospital, informa que recebeu quatro trabalhadores para atendimento médico. Além da alta de um dos trabalhadores, houve um óbito e os outros dois estão recebendo atendimentos na unidade.

Por normas, o IgesDF é impedido de dar mais informações a veículos de comunicação social sobre o estado de saúde e os dados pessoais de pacientes sob cuidados em unidades administradas pelo órgão — no caso, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e 13 unidades de pronto atendimento (UPAs).

O posicionamento é sustentado com base em regras estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), exceto se o próprio paciente ou de familiares até o quarto grau concordarem em passar informações à imprensa. A determinação está prevista na Resolução nº 1.638/2002 do CFM, que considera esses dados de “caráter legal, sigiloso e científico” incluídos no prontuário médico.

O sigilo também é protegido pelo Código de Ética Médica (Resolução CFM n.º 1.246/88), cujo artigo 102 fixa a seguinte vedação: "Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por justa causa, dever legal ou autorização expressa do paciente".

A reportagem entrou em contato com um representante da empresa responsável pela montagem das estruturas, mas ele não quis dar entrevista.

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