O ex-deputado federal Daniel Silveira é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por romper a tornozeleira eletrônica que usava por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O ex-parlamentar é réu na Corte por estimular atos antidemocráticos e ameaçar instituições. Ele quebrou o equipamento por questionar a integridade e o funcionamento do objeto.
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A Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) instaurou, relatou e encaminhou à Justiça do DF a investigação contra o Daniel. O aparelho passou por perícia, que descartou a possibilidade de qualquer modificação da tornozeleira para conter um gravador.
Os peritos não localizaram objeto capaz de executar a função de escuta ambiental (captação de conversa entre interlocutores). Silveira alegou que havia um gravador no equipamento. Entretanto, os agentes confirmaram o rompimento da correia do equipamento.
Daniel Silveira foi indiciado pelo crime de dano, com pena de 1 a 6 meses. A reportagem tenta contato com a defesa de Daniel Silveira para se posicionar sobre o caso. O espaço segue aberto para manifestações.
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Paulo Faria