A semana promete seguir com a trégua na secura tradicionalmente sentida pelos brasilienses neste período do ano. A fase mais amena é propiciada pela tendência apontada em números. O registro nos volumes de chuva mensais trazem sinais do refresco à sensação de aridez iniciada em junho: enquanto a média projetada para o mês de julho foi de 1,5mm, em agosto, o volume esperado alcança 16,3mm. Para setembro, uma quantidade ainda maior é prospectada: 38,1mm.
"A semana seguirá o perfil deste período instável, diante de toda a nebulosidade. Estamos em um tempo de transição, e bastante propício para chuvas. Haverá dias mais quentes, naturalmente. Mas aumenta bastante a chance das chuvas isoladas", observa, ao Correio, o meteorologista Heráclio Alves, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Neste domingo (27/8), trovoadas e pancadas de chuva foram registradas, em algumas áreas do Jardim Botânico e do Plano Piloto. O tempo bastante nublado e a percepção extremada de abafamento deram a combinação que gerou as precipitações. "Agosto nunca se tratou de um mês de 'chuva zero'. As maiores possibilidades vêm com o aumento da nebulosidade e, por isso, não podem ser descartadas. Há demarcação de toda uma instabilidade na região central do país, que inclui o DF", assinala o especialista.
A maior incidência de chuvas está demarcada, como de costume, para outubro, particularmente a partir da metade do mês. Já setembro, segue com a previsão de precipitações com mais regularidade.
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