Termo de compromisso de servidão ambiental é assinado entre Ibram e sítio

Dono do Sítio das Neves, localizado perto da BR-060, na saída do DF, assinou termo junto do Ibram para manter a vegetação nativa do cerrado na área, com 70,6 mil hectares

Sítio das Neves, em Engenho das Lajes, no Gama, na saída sentido Goiânia

Divulgação/Museu do Cerrado

O primeiro termo de compromisso de servidão ambiental firmado no Distrito Federal foi homologado este mês pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) em conjunto com Eugênio Giovenardi, dono do Sítio das Neves, localizado no km 26 da BR-060, na saída do Distrito Federal sentido Goiânia. O documento inclui a matrícula do terreno, que tem mais de 70,6 mil hectares, formado por cerrado e que passa pelo Ribeirão das Lajes, no zona rural de Samambaia.

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Além da manutenção da integridade da vegetação nativa existente na área, o dono do imóvel também se compromete a não alterar a destinação do espaço. O presidente do Ibram, Rôney Nemer, e a superintendente de Licenciamento Ambiental (Sulam) do órgão, Nathália Almeida, assinaram o documento junto de Eugênio, na manhã da última sexta-feira (18/8), no Sítio das Neves. 

Para Rôney Nemer, atitudes como essas fortalecem a luta pela preservação do meio ambiente e merecem ser cada vez mais frequentes e incentivadas. “O cerrado é o berço das águas e é daqui que tiramos a nossa maior fonte de vida. Por isso, quando encontramos parceiros como o senhor Eugênio, fazemos questão de valorizar”, afirma.

Divulgação/Museu do Cerrado -

Divulgação/Museu do Cerrado -

Divulgação/Museu do Cerrado -

Divulgação/Museu do Cerrado -

Para a superintendente de Sulam, Nathália Almeida, a homologação consiste num ato importante para o cerrado em uma ação pioneira no DF, com uma área vasta e rica. “Estamos muito felizes de participar deste momento”, vibra.

Capacidade de regeneração do cerrado

Dono do Sítio das Neves, Eugênio — que se autodenomina ecossociólogo — afirma que, com a atitude, o Ibram recompensa a capacidade de regeneração que o cerrado tem, quando se mantém sua preservação. “O importante nesse sítio foi captar a água da chuva para que as árvores pudessem se abastecer com essa água e em seguida devolver para as nascentes”, acrescenta ele.

Filha do proprietário do imóvel, a nutricionista Aino Giovenardi celebra a conquista. “Vocês não têm noção de como esse simples gesto trouxe alegria e gratidão para a nossa família”, diz.

 

Com informações do Ibram