ACIDENTE

Após acidente, jornalista Marlene Gomes sai da UTI e apresenta melhoras

Após ser atropelada por um carro que dava ré na comercial da 203 Sul, na manhã de 2 de agosto, a jornalista Marlene Gomes de Sousa, 63, foi levada ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde passou por mais de quatro horas de cirurgia no cérebro

Após ser atropelada por um carro que dava ré na comercial da 203 Sul, na manhã de 2 de agosto, a jornalista Marlene Gomes de Sousa, 63, foi levada ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde passou por mais de quatro horas de cirurgia no cérebro. Agora, ela saiu da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), foi transferida para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e tem apresentado melhoras.

Segundo o colega de profissão Walberto Maciel, 60, ela já está abrindo os olhos espontaneamente. “Ainda não voltou a falar, mas tem feito alguns movimentos leves no braço esquerdo. Foi transferida para o Hran com recomendações de fisioterapia e fonoaudiologia”, conta o jornalista.

Ainda de acordo com Maciel, os médicos afirmam que é muito cedo para falar em sequelas. “Dizem que podem ocorrer, mas ainda não conseguem falar nada em definitivo. Vamos continuar em oração”, afirma.

Relembre o caso

No dia do acidente, comerciantes chamaram o Corpo de Bombeiros. Madrinha de Marlene, a aposentada Maria Aparecida de Paula, 75, conta que a jornalista saía da academia quando foi atingida pelo veículo. "Ela parou atrás do carro e olhou de um lado e do outro antes de atravessar a rua. A mulher deu ré em cima dela, que bateu a cabeça no carro e no chão", relata.

Segundo Maria Aparecida, Marlene se levantou desorientada e disse: "Quero ir embora, porque a minha mãe está me esperando". A jornalista cuida da mãe, que tem 90 anos de idade.

Vítima desorientada

Na ocorrência do Corpo de Bombeiros, a corporação atendeu Marlene às 9h50, como atropelamento de pedestre. Ela foi encontrada deitada no chão, desorientada, agitada e com queixa de dor intensa na cabeça.

Marlene também apresentava sangramento na parte de trás da cabeça. Durante o trajeto até o Hospital de Base, ela vomitou e teve rebaixamento de consciência, quando a pessoa fica sonolenta. Segundo o CBMDF, a condutora do Nissan que causou a colisão estava no local do acidente e acompanhou o atendimento da vítima. Ela estava ilesa e não precisou ser transportada a uma unidade de saúde.

Local não foi periciado

Segundo a Polícia Civil do DF (PCDF), o local do fato não foi periciado porque havia sido violado. A corporação diz que o veículo que atropelou Marlene foi retirado da via, mas a condutora que causou o acidente permanecia no local para acompanhar o procedimento.