CPI

CPI ouve delegado que investiga atos antidemocráticos de 8/1

Leonardo de Castro investiga atos golpistas, como o 12 de dezembro, 24 de dezembro e o 8 de janeiro. Ele será ouvido na manhã desta quinta-feira

O diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Leonardo de Castro Cardoso, será ouvido, às 10h desta quinta-feira (17/8), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos.

Cardoso é o responsável por investigar os atos golpistas que ocorreram no Distrito Federal, entre eles o atentado frustado de explodir o Aeroporto de Brasília, em 24 de dezembro, e o 8 de janeiro. A equipe coordenada pelo delegado segue no encalço do único foragido do atentado, o blogueiro Wellington Macedo de Souza.

Esta será a segunda vez em que Cardoso estará frente a frente com os parlamentares. Em 22 de junho, ele também foi ouvido por senadores e deputados federais na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, no Congresso Nacional. Na ocasião, ele disse que os dois condenados pelo atentado, George Washington e Alan Diego, também estavam envolvidos na tentativa de invasão à sede da Polícia Federal, em 12 de dezembro, após da prisão do José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tsereré.

Atualmente, todos os presos citados na reportagem, com exceção de Macedo – foragido –, estão na Penitenciária do Distrito Federal I, do Complexo Penitenciário da Papuda.

Calendário

O calendário de setembro ainda não foi discutido pelos parlamentares, e a expectativa é que seja deliberado em reunião na próxima quinta-feira (24/8). Na ocasião, os parlamentares também irão ouvir o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid. O militar está preso desde 3 de maio, envolvido em supostas fraudes de cartão de vacina do seu ex-chefe.

O nome de Cid ainda está atrelado a um esquema internacional de venda de joias e outros presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante o mandato.

A última oitiva de agosto, em 31 de agosto, também não foi definida pelos distritais.