A Uber, plataforma de transporte por aplicativo, se manifestou sobre o caso de estupro envolvendo um motorista do aplicativo no Distrito Federal. A empresa informou que desativou a conta do motorista assim que tomou conhecimento sobre o ocorrido. Além disso, reiterou que estará a disposição da polícia no curso das investigações.
O crime aconteceu na noite de domingo (13/8). De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), no trajeto dentro do Uber, a vítima percebeu que o condutor do veículo estaria mudando a rota e questionou. O suspeito não respondeu e a levou para o Setor H Norte de Taguatinga.
No local, o homem teria segurado a jovem dentro do carro, tirado suas roupas íntimas, colocado a genitália para fora, se masturbado e ejaculado na vítima. O mesmo teria tentando penetração, mas não conseguiu.
Na ocasião, o sargento da PMDF, Lúcio Vieira, detalhou que a vítima ficou bastante abalada, desesperada e sem conseguir se expressar por conta do trauma. Caio foi encontrado pela corporação na EPTG, na altura do Guará, e foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).
Em nota, a Uber afirmou que "considera inaceitável qualquer tipo de comportamento abusivo contra mulheres e acredita na importância de combater e denunciar casos de assédio e violência. O motorista teve sua conta desativada da plataforma assim que a empresa tomou conhecimento do episódio e a empresa se coloca à disposição para colaborar com as autoridades no curso das investigações."
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A Uber informou ainda que "defende que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. Por isso, desde 2018 a empresa mantém o compromisso de participar ativamente do enfrentamento da violência contra a mulher e segue investindo constantemente em conteúdos educativos contra o assédio para motoristas."
E acrescentou ter lançado, em conjunto com o Instituto Promundo, o Podcast de Respeito e, mais recentemente, uma campanha educativa de combate ao assédio em parceria com o MeToo Brasil. Além disso, também em parceria com o MeToo, a plataforma possui um canal de suporte psicológico para apoiar vítimas de violência de gênero, que será disponibilizado para a usuária.
"Segurança é uma prioridade para a Uber e inúmeras ferramentas atuam antes, durante e depois das viagens para torná-las mais tranquilas, como, por exemplo, o compartilhamento de localização, gravação de áudio, detecção de linguagem imprópria no chat, botão de ligar para a polícia, entre outros.”, finaliza a nota.
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