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Reunião que definirá futuro do FCDF adiada para segunda-feira (21/8)

Relator do arcabouço fiscal vai se reunir com líderes e técnicos do Ministério da Fazenda e da consultoria legislativa da Câmara para discutir as alterações feitas no Senado, entre elas, a retirada do Fundo Constitucional do DF do teto de gastos

A definição do destino do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) passou por mais um adiamento. O relator do projeto de lei que institui o arcabouço fiscal, Cláudio Cajado (PP-BA), informou, nesta terça-feira (16/8), que a reunião para debater os pontos do texto alterados no Senado ficou para a próxima segunda-feira (21/8). Estarão presentes o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o colégio de líderes da Casa, além de técnicos do Ministério da Fazenda e da consultoria legislativa da Câmara. A reunião, a princípio, estava marcada para a última segunda (14/8), mas foi adiada. Um dos pontos a serem discutidos será a manutenção ou não do FCDF dentro do teto de gastos instituído pelo arcabouço fiscal.

Mesmo não sendo líder de partido, Cajado participou da reunião de líderes desta terça-feira (15/8). Vice-governadora do DF e correligionária de Cajado, Celina Leão (PP) também esteve presente. A expectativa inicial era que alguma definição com relação ao arcabouço fiscal e, consequentemente, relativa ao FCDF saísse desta reunião, o que não aconteceu.

"Eu não vou fazer cavalo de batalha. A decisão vai ser coletivizada, diferente da primeira vez, que eu mostrei o relatório e todos se convenceram", declarou Cajado. "Vamos nos reunir com técnicos e consultores legislativos da Câmara e do governo, para tirar dúvidas quanto às alterações feitas no Senado, exaurir as dúvidas e equacionar o texto que vou apresentar. A partir daí, os líderes vão definir a pauta do plenário", acrescentou o relator.