Após ser atropelada por um carro que dava ré na comercial da 203 Sul, na manhã de 2 de agosto, a jornalista Marlene Gomes de Sousa, 63, foi levada ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde passou por mais de quatro horas de cirurgia no cérebro. Ela foi levada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e, desde então, segue internada na unidade.
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Segundo familiares, Marlene está em uma Unidade de Terapia Semi-Intensiva do Base, se recuperando do acidente causado pela motorista, uma mulher de 59 que dirigia um Nissan Livina. Segundo o colega de profissão Walberto Maciel, 60, os médicos querem manter a jornalista acamada para garantir a recuperação. A lesão causada pelo acidente foi grave e precisa de cuidados.
Walberto cita que esse acidente pode acontecer nas entrequadras, onde tem movimento intenso de carros e as pessoas, apressadas, não prestam atenção quando dão a ré com o veículo. "Independente de quem foi o atropelador, tem que assumir as consequências para que a Marlene tenha direito ao seguro obrigatório e indenização futura”, avalia o amigo da jornalista.
No dia do acidente, comerciantes chamaram o Corpo de Bombeiros. Madrinha de Marlene, a aposentada Maria Aparecida de Paula, 75, conta que a jornalista saía da academia quando foi atingida pelo veículo. "Ela parou atrás do carro e olhou de um lado e do outro antes de atravessar a rua. A mulher deu a ré em cima dela, que bateu a cabeça no carro e no chão", relata.
Segundo Maria Aparecida, Marlene se levantou desorientada e disse: "quero ir embora, porque a minha mãe está me esperando". A jornalista cuida da mãe, que tem 90 anos de idade.
Vítima desorientada
Na ocorrência do Corpo de Bombeiros, a corporação atendeu Marlene às 9h50 como atropelamento de pedestre. Ela foi encontrada deitada no chão, desorientada, agitada e com queixa de dor intensa na cabeça.
Marlene também apresentava sangramento na parte de trás da cabeça. Durante o trajeto até o Hospital de Base, ela vomitou e teve rebaixamento de consciência, quando a pessoa fica sonolenta. Segundo o CBMDF, a condutora do Nissan que causou a colisão estava no local do acidente e acompanhou o atendimento da vítima. Ela estava ilesa e não precisou ser transportada a uma unidade de saúde.
Local não foi periciado
Segundo a Polícia Civil do DF, o local do fato não foi periciado porque havia sido violado. A corporação diz que o veículo que atropelou Marlene foi retirado da via, mas a condutora que causou o acidente permanecia no local para acompanhar o procedimento.
Dessa forma, como é a praxe, o veículo passou por exame pericial no pátio da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) no dia seguinte ao caso, mas o laudo ainda não ficou pronto. A condutora passou por teste de alcoolemia, com resultado negativo. "Destacamos que a preservação do local do fato não é de responsabilidade da PCDF", finaliza a corporação.
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