Trânsito

Saiba como ficará o trânsito no DF durante a Marcha das Margaridas

A estimativa da organização da Marcha das Margaridas é reunir mais de 100 mil participantes, nesta terça-feira (15/8) e na quarta-feira (16)

A sétima edição da Marcha das Margaridas, que será realizada nesta terça-feira (15/8) e quarta-feira (16/8), movimentará Brasília ao reunir trabalhadoras rurais do campo e da floresta em busca de visibilidade, reconhecimento social e político e cidadania plena. Por conta do evento, o trânsito na cidade será afetado. 

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) estará por conta da segurança do evento e fará bloqueio, a partir das 23h45 desta terça, da Esplanada dos Ministérios, nos dois sentidos (S1 e N1), na altura da Catedral Metropolitana (L2). 

Outras regiões farão parte de um esquema especial de trânsito com pontos de bloqueio na área central da cidade, a partir das 7h de quarta-feira (16). 

“Na quarta, está prevista a saída às 7h do Pavilhão de Exposição do Parque da Cidade; elas descerão em duas faixas, e uma terceira faixa será utilizada pela PMDF como faixa de segurança”, explicou o comandante de Policiamento de Trânsito da PMDF, coronel Edvã de Oliveira. “A PM fará todo o acompanhamento até a Esplanada e na concentração no Teatro Nacional."

Marcha das Margaridas

A marcha, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), tem o apoio de outras entidades sindicais e receberá camponesas, quilombolas, indígenas, cirandeiras, quebradeiras de coco, pescadoras, marisqueiras, ribeirinhas e extrativistas de todo o Brasil. Apesar de ter presença masculina, a marcha coloca na linha de frente, sobretudo, os direitos das mulheres defendidos pelas mesmas — são esperadas cerca de 100 mil mulheres no evento deste ano.

Organizada a cada quatro anos desde o ano 2000, a Marcha das Margaridas homenageia, no nome, a trabalhadora rural e líder sindical paraibana Margarida Maria Alves, assassinada em 1983. Margarida é um dos maiores símbolos da luta das mulheres por reconhecimento social e político, igualdade e melhores condições de trabalho e de vida no campo e na floresta.


 

*Com informações da Agência Brasília