Em clima de protesto, familiares do mestre de obras Roberto Caetano de Souza se reuniram na tarde deste domingo (6/8) para clamar por Justiça. “Robertinho da 10”, como era mais conhecido, foi asfixiado por traficantes e jogado em uma cisterna, no Parque Estrela Dalva X, no Jardim Ingá, em Luziânia (GO). A vítima chegou a ficar viva por pelo menos 14 dias, mas morreu por desnutrição cerca de 24 horas antes de ter o corpo localizado pelo Corpo de Bombeiros (CBMGO).
Os parentes e amigos de Roberto vestiram camisetas brancas e ergueram cartazes com pedidos de Justiça. “Justiça por mais uma morte” e “Queremos paz, amor e Justiça” estavam entre as mensagens escritas pelos familiares.
O corpo de Roberto foi encontrado em 26 de julho, dentro de um poço próximo à casa dos autores, depois de ficar por 16 dias desaparecido. Três pessoas foram presas pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) e duas seguem foragidas.
As investigações conduzidas pela polícia indicaram que a motivação do homicídio estaria ligada a uma dívida de drogas no valor de R$ 600. A família, no entanto, não acredita que Roberto era usuário de drogas. Os parentes levantam a hipótese de que a vítima caiu em uma emboscada depois de receber um dinheiro referente ao serviço prestado em uma universidade.
A polícia segue no encalço de outras duas pessoas envolvidas no crime. Roberto deixou a mulher e sete filhos.