Cobrança

Aprovados em concurso para escrivão da PCDF pedem para ser nomeados

Candidatos foram aprovados em 2019 para o cargo de escrivão da Polícia Civil do DF. Eles exigem nomeação imediata para cerca de 1 mil vagas

Os candidatos aprovados no concurso de escrivão da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), realizado em 2019, exigem nomeações imediatas. Hoje, o quadro de escrivães encontra-se defasado, com 322 vagas ocupadas. Inicialmente, foram oferecidas 300 vagas pelo certame, mas o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) alega que a corporação tem necessidade de contratação de 1 mil profissionais.

Na avaliação do Sinpol-DF, o concurso está homologado e as contratações poderiam acontecer a qualquer momento. “Diante do déficit atual e do aumento da demanda por serviços de investigação, a carência de escrivães pode levar ao acúmulo de processos e atrasos na conclusão de inquéritos, prejudicando a efetividade das ações policiais”, avalia Lorena Reylla, representante da comissão de aprovados do concurso de escrivão da PCDF.

Segundo o presidente do Sinpol-DF, Enoque Venancio de Freitas, o atual quadro de escrivães de polícia é o mais defasado na corporação. O sindicalista cita que, devido ao concurso ter ocorrido quatro anos atrás, a administração da PCDF deveria já ter nomeado todos os aprovados, uma vez que a função deles é essencial para o sucesso das investigações.

Enoque informa que o sindicato tem cobrado insistentemente a nomeação dos aprovados, por considerar a situação na PCDF urgente. Ele acredita que o quadro de policiais civis está "extremamente defasado", e todos os servidores atuam "no limite".

"O trabalho de investigação é essencial para a manutenção da Segurança Pública e para a garantia do bem-estar dos cidadãos. Para que isso seja mantido, é necessário contratar mais policiais civis", opina.

Em nota, o Sinpol cita que os candidatos aprovados têm enfrentado uma longa e angustiante espera para ingressar na Polícia Civil, e muitos deles abdicam de empregos estáveis para se dedicar ao curso de formação policial. 

A reportagem procurou a Polícia Civil do DF para se posicionar sobre a cobrança do Sinpol, mas ainda não teve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.

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