Serviço

Público tem dificuldade em conseguir atendimento no Na Hora nesta quarta

Devido ao ponto facultativo liberado pelo GDF em função da Copa do Mundo de Futebol Feminino, o atendimento começou mais tarde e dificultou a utilização dos serviços por parte do público

Quem procurou o Na Hora da Rodoviária do Plano Piloto, na manhã desta quarta-feira (2/8), enfrentou sérias dificuldades para conseguir atendimento. Em razão da partida entre Brasil e Jamaica, pela na Copa do Mundo de futebol feminino, o órgão seguiu ponto facultativo. Isso fez com que o atendimento começasse muito mais tarde que o normal.

Enquanto alguns brasilienses acompanhavam aflitos a partida de futebol — que terminou com a eliminação da seleção feminina da disputa — outros se amontoavam nas portas da unidade. Alguns, vencidos pelo cansaço de esperar na fila, dormiam no chão.

Arquivo Pessoal - O órgão seguiu ponto facultativo e por isso, o atendimento só foi liberado às 11h

O atendimento só foi liberado às 11h. No entanto, a situação não melhorou muito. A demanda excessiva sobrecarregou o atendimento, gerando longas filas, espera e insatisfação entre os usuários do serviço.

Maria Abadia da Silva, 50 anos, foi uma das que permaneceu na fila até o último instante e relatou o cansaço e frustração com a espera. “Muita demora e uma bagunça gigante na fila. O povo está brigando e fazendo o maior tumulto. Está muito complicado”, contou. Ela afirmou que até o momento em que saiu do local, mais de 50 pessoas aguardavam atendimento.

Agora, o atendimento segue normalmente até 18h30.

Ponto facultativo

No dia 18 de julho, a então governadora em exercício, Celina Leão, assinou decreto de ponto facultativo em dias de jogos da seleção feminina de futebol. A medida definia que, em dias de partida do time brasileiro, o serviço poderia ter início até duas horas depois do fim das partidas.

Em dias de partidas realizadas até as 7h30, o expediente teria início às 11h. Já nos dias de partida às 8h, os trabalhos teriam início às 12h. A medida, no entanto, não se aplica às áreas de fiscalização do consumidor, comunicação, vigilância sanitária, limpeza urbana, fiscalização tributária e de proteção urbanística.

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