CB.Poder

Educação quer aumentar o número de escolas em tempo integral

Hoje, 180 escolas atendem em tempo integral. Ao programa CB.Poder, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a importância do FCDF

A ampliação das escolas em tempo integral e a contratação de mais professores para a rede pública foram temas do CB.Poder —parceria entre Correio e TV Brasília — desta terça-feira (1º/8). À jornalista Ana Maria Campos, a secretária de educação, Hélvia Paranaguá, falou que sonha que até o fim da atual metade das escolas no Distrito Federal atuem em tempo integral.

A chefe da pasta comemorou o anúncio do presidente Lula que pretende ampliar as escolas em tempo integral no Brasil, visando atender um milhão de alunos. “Sonhamos muito em ampliar e o anúncio veio em um momento muito bom para a educação alavancar mais ainda esse tema”, frisa. Hélvia conta que há uma grande procura dos pais para matricular seus filhos em escolas em tempo integral, em virtude de saber que sua prole está em segurança enquanto trabalha. “Temos no DF, hoje, 180 escolas que estão atendendo educação em tempo integral, mas no universo de mais de 700 escolas ainda é pouco. Precisamos avançar muito ainda”, afirma. A secretaria anunciou que até o fim da atual gestão o Distrito Federal deve ter metade de suas escolas em tempo integral.

Na última segunda-feira (31/7), o governador Ibaneis nomeou 700 servidores aprovados no concurso público da Secretaria da Educação (SEEDF), e Hélvia explica que em um primeiro momento seriam chamados apenas 500 nomes, mas que o governador pediu para ampliar a lista. “Ele deu um susto na gente, porque ele assinou o decreto de manhã chamado quinhentos monitores, pois o concurso iria vencer. Era o último prazo, não tinha mais como hoje chamar ninguém. E no último momento ele pediu para chamar mais 200 servidores”, expõe.

Hélvia Paranaguá destacou a importância do Fundo Constitucional do DF para a educação, no qual 60% dos gastos da pasta é pago com orçamento do fundo. “Se reduzir a arrecadação eu vou ficar sem poder fazer investimentos na área da educação. A melhoria dos equipamentos tecnológicos, a qualidade da merenda e o transporte, tudo isso fica comprometido”, lembra.

*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel

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