Um grupo de 1,5 mil servidores do setor administrativo da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realiza um ato público, na manhã desta terça-feira (29/8), para cobrar do governo local um reajuste salarial. A manifestação ocorre em frente à Câmara Legislativa do DF (CLDF).
Liderada pelo Sindicato de Auxiliar de Educação do Distrito Federal (SAE-DF), a categoria pede aumento de até 40% da Gratificação de Incentivo à Carreira (GIC), pois entende que há desvalorização do grupo em relação aos professores.
Secretária escolar e representante do grupo da carreira de assistência à Educação, Eloilde Gomes de Souza, 55 anos, comentou que a reivindicação é para melhores condições salariais. “Quando o professor entra em sala, já está tudo pronto, que foi passado pela nossa carreira de assistência, pela secretaria escolar e pelo administrativo. No entanto, há algum tempo que nós já estamos lutando pelo nosso plano de carreira e nosso aumento da gratificação de incentivo”, disse.
A respeito do pedido de aumento da GIC, Eloilde destacou que foi feito todo um planejamento para que ocorra. “Sabemos que o governo tem condições de pagar, porque tem verba”, comenta. “Fazemos parte da Secretaria de Educação, por isso estamos no ato para que a gente saia daqui com a deliberação de encontro de comissão e para que a população entenda que a Secretaria de Educação não é formada só com os professores. Antes de chegar ao professor existe nós, a carreira de assistência à educação”, ressalta.
Assim como Eloilde, Weila Almeida, 37 anos, também participou do ato na manhã desta terça (29/8). A analista em políticas públicas e gestão educacional de apoio administrativo de Samambaia Norte destacou que a categoria tem a pior remuneração do GDF. “Por exemplo, eu tenho mestrado e o meu salário é de cerca de R$ 3 mil. A gente está lutando pelo aumento da GIC para que a gente possa ter uma melhoria no salário. É um salário que hoje, com a inflação, não acompanha mais”, destaca.
Segundo Weila, o ato é para o encaminhamento da proposta da GIC. “A nossa proposta já está pronta, mas o Governador não encaminha para Câmara Legislativa para poder ser votado. Precisa que isso aconteça para que seja votado e a gente tenha um impacto no nosso salário”, conclui.
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