A 14ª Zona Eleitoral do Distrito Federal arquivou, no último sábado (19/6), o caso em que a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) apresentou uma notícia-crime contra o ex-desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Carlos Divino Vieira Rodrigues (PSD-DF). O imbróglio entre os dois ocorreu durante a campanha eleitoral para as eleições de 2022.
Na denúncia, Damares — então candidata ao Senado — acusou o ex-desembargador, que também concorria para a mesma vaga, pelos crimes de tráfico de influência, violência ou grave ameaça visando a obtenção de votos.
Ao Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF), Damares apresentou um diálogo de Rodrigues com um militar, onde o ex-magistrado supostamente teria dito que tinha “camaradas” no tribunal e que se fosse “um pouco mais profundo”, pegava algum deslize de Damares na campanha eleitoral.
Com a denúncia, a Polícia Federal instaurou um inquérito policial para investigar. No relatório final, no entanto, o delegado responsável pelas diligências não encontrou materialidade para um possível crime dentro das provas recolhidas e optou por encerrar o caso — mesma sinalização do Ministério Público Eleitoral.
O juiz Cléber de Andrade Pinto, com o pedido de arquivamento da autoridade policial e MPE, encerrou o caso.
Eleição
Nas eleições de outubro do ano passado, apenas uma vaga para o cargo de senador pelo Distrito Federal estava em jogo. Damares levou a vaga, conquistando 44,98% dos votos, enquanto Rodrigues obteve 0,59%.
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