O Corpo de Segurança Operacional do Metrô-DF foi trabalhar sem a parte debaixo do uniforme nesta segunda-feira (21/8), como forma de protesto contra a falta de fardas para prestar serviços à empresa. De acordo com os colaboradores, a empresa não fornece a farda há muito tempo e os deixa “expostos ao vexame”. Empresa diz que iniciou entrega das peças em 7 de agosto.
Em despacho enviado nesta segunda-feira por um servidor da companhia, o empregado informa ao Metrô que devido à falta de calças operacionais vai trabalhar com vestimentas próprias, e que não fará uso dos equipamentos operacionais (cinto tático, coturno, etc) devido à exposição vexatória por parte do empregador.
No acordo coletivo de trabalho do Metrô-DF, feito este ano com o sindicato dos trabalhadores metroviários (SindMetrô- DF), a empresa se comprometeu com os funcionários a fornecer uniformes anualmente para o desempenho das atividades laborais, de acordo com as normas de padronização de cada área da operação e manutenção, e, segundo a necessidade para o exercício da atividade, devendo ser repostos quando necessário. “Constitui o fardamento mínimo: quatro camisas, quatro camisetas, três calças, um cinto, cinco pares de meia, dois pares de calçados, botas ou coturnos e um casaco”, diz texto do acordo.
Em nota, o Metrô -DF afirma ter entregue as calças operacionais do uniforme no dia 7 de agosto. “O Metrô-DF iniciou a entrega de uniformes pelo item calça operacional. Na sequência, serão entregues os demais itens como, por exemplo, camiseta e jaqueta operacional, conforme recebimento dos fornecedores” , explica a companhia.
Um colaborador da empresa nega a informação e diz ter solicitado o uniforme, mas que não teve o pleito atendido.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores.