Em depoimento à CPI dos atos antidemocráticos nesta quinta-feira (10/8), o ex-secretário de Segurança do DF Anderson Torres afirmou que as ações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) durante o 8 de janeiro foram o "ponto-chave" para a falha de segurança. Ele disse, ainda, que as falhas apontadas por testemunhas da corporação devem ser apuradas com seriedade.
O deputado Chico Vigilante, presidente da CPI dos atos antidemocráticos, questionou o ex- secretário se a polícia teria falhado e se a tropa teria sido retardada pelo comandante da PMDF. Torres, então, fala que isso pode ter sido um dos pontos chaves do dia 8 de Janeiro, em Brasília. “Isso precisa ser muito bem apurado”, diz o ex-secretário e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro.
Depoimento
O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres é ouvido hoje, desde às 10h, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa (CLDF). Torres ficou preso de 14 de janeiro a 11 de maio, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Existia um clima de incerteza sobre o comparecimento ou não do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), mas a defesa confirmou a presença dele na sessão da CPI de hoje, principalmente após a performance avaliada como "positiva" no depoimento dele à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, do Congresso Nacional.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores.