O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres confirmou presença à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa (CLDF). O depoimento dele ocorrerá nesta quinta-feira (10/8).
A informação foi confirmada pelo advogado de Torres ao Correio. A análise é de que o ex-ministro de Bolsonaro se saiu bem em depoimento ontem, à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, do Congresso Nacional.
Torres já deixou de comparecer à CPI uma vez, ainda quando estava preso. À época, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ressaltou que cabia ao próprio Torres decidir se compareceria ou não.
Para convencê-lo, os distritais chegaram a negociar um depoimento em sessão secreta, sem a presença da imprensa e público. A intenção era para que Torres não fosse exposto, principalmente porque ele se queixava que não queria que as três filhas vissem ele na condição de preso.
O depoimento também foi confirmado pelo presidente da CPI, deputado Chico Vigilante (PT). “Está confirmada a presença amanhã (10), do ex-Ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro e ex-Secretário de Segurança do GDF, Anderson Torres, na CPI dos Atos Antidemocráticos, às 10 horas, no plenário da Câmara Legislativa”, anunciou.
O depoimento de Torres deverá ser longo, mas não será problemas quanto as restrições que o ex-secretário tem que cumprir. Torres tem que estar em casa todos os dias a partir das 22h.
CPMI
De tornozeleira, Torres depôs ontem a CPMI. O ex-secretário explicou sobre a viagem aos Estados Unidos, o planejamento das atos do 8 de janeiro e a minuta golpista, encontrada em sua residência no Jardim Botânico.
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