ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

Anderson Torres confirma presença na CPI da Câmara Legislativa

Ex-secretário confirmou presença na CPI do DF que trata sobre os atos de 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes

Pablo Giovanni
postado em 09/08/2023 12:53 / atualizado em 09/08/2023 15:16
Torres já deixou de comparecer à CPI uma vez, ainda quando estava preso -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
Torres já deixou de comparecer à CPI uma vez, ainda quando estava preso - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres confirmou presença à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa (CLDF). O depoimento dele ocorrerá nesta quinta-feira (10/8).

A informação foi confirmada pelo advogado de Torres ao Correio. A análise é de que o ex-ministro de Bolsonaro se saiu bem em depoimento ontem, à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, do Congresso Nacional.

Torres já deixou de comparecer à CPI uma vez, ainda quando estava preso. À época, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ressaltou que cabia ao próprio Torres decidir se compareceria ou não.

Para convencê-lo, os distritais chegaram a negociar um depoimento em sessão secreta, sem a presença da imprensa e público. A intenção era para que Torres não fosse exposto, principalmente porque ele se queixava que não queria que as três filhas vissem ele na condição de preso.

O depoimento também foi confirmado pelo presidente da CPI, deputado Chico Vigilante (PT). “Está confirmada a presença amanhã (10), do ex-Ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro e ex-Secretário de Segurança do GDF, Anderson Torres, na CPI dos Atos Antidemocráticos, às 10 horas, no plenário da Câmara Legislativa”, anunciou.

O depoimento de Torres deverá ser longo, mas não será problemas quanto as restrições que o ex-secretário tem que cumprir. Torres tem que estar em casa todos os dias a partir das 22h.

CPMI

De tornozeleira, Torres depôs ontem a CPMI. O ex-secretário explicou sobre a viagem aos Estados Unidos, o planejamento das atos do 8 de janeiro e a minuta golpista, encontrada em sua residência no Jardim Botânico.

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