DF registra novo recorde de baixa umidade relativa do ar: 10%

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), essa é a menor umidade relativa do ar desde 4 de setembro de 2019, quando chegou a 8%, também no Gama

Pedro Marra

postado em 06/08/2023 15:38

Dia de muito calor em Brasilia. - (crédito: Ed Alves/CB)

O Distrito Federal registrou mais um recorde de baixa umidade relativa do ar, neste domingo (6/8), que chegou a 10%, no Gama. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a porcentagem foi registrada por volta das 14h. Antes, o menor índice do ano ocorreu nesse sábado (5/8), quando chegou a 15%, também no Gama.

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Segundo a meteorologista do Inmet Andrea Ramos, as altas temperaturas junto da baixa umidade tem relação com o El Niño, fenômeno que aquece as águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico Equatorial e pode causar temperaturas extremas, seja para o frio ou para o calor. 

A especialista informa que essa baixa umidade é a menor desde 4 de setembro de 2019, quando chegou a 8% no Gama. No Plano Piloto, a menor porcentagem de umidade mínima do ar foi de 10%, em 5 de setembro de 2011. Em 1962, o Inmet começou a realizar as medições de temperatura no DF.

"Estamos em agosto, um mês mais seco, e tende a ter temperaturas batendo recordes. Como estamos sob influência do El Niño, temos indicativos de baixa umidade chegando a 10%", alerta Andrea. 

Confira a seguir alguns cuidados com o calor indicados pela Defesa Civil do Distrito Federal (DCDF).

• Manter uma boa hidratação (água, sucos naturais, água de coco, etc);

• Portar sempre que possível uma garrafa para reposição de líquidos;
  

• Umedecer periodicamente as narinas e os olhos com soro fisiológico;
  

• Utilizar hidratantes labiais e cremes corporais para evitar ressecamento;
  

• Usar umidificador, baldes ou bacias com água ou panos molhados para elevar a umidade do ar em casa;
  

• Manter a adequada limpeza dos ambientes, evitando acúmulo de pó e favorecimento de ácaros e fungos, a fim de reduzir crises alérgicas.
  

• Dar especial atenção às crianças e idosos, monitorando principalmente a questão de hidratação e doenças respiratórias.
  

• Reduzir ou suspender, se possível, as atividades físicas nos períodos mais quentes do dia.
  

• Dar preferência a refeições leves.
  

• Usar roupas leves, chapéu ou boné.