Solidariedade

Colégio do Gama mobiliza para doação de sangue a estudante com câncer

A instituição de ensino mobilizou colaboradores, alunos e familiares na doação de sangue para as transfusões de Hatyla Campanate, de 16 anos, diagnosticado com câncer

Mariana Saraiva
postado em 04/08/2023 20:45 / atualizado em 09/08/2023 14:48
Hatyla passou por uma cirurgia na perna e precisou de transfusão de sangue -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
Hatyla passou por uma cirurgia na perna e precisou de transfusão de sangue - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

O aluno do Colégio Adventista do Gama Hatyla Campanate, de 16 anos, foi diagnosticado com câncer terminal. Mas desde o início do tratamento, ele tem recebido o apoio da escola e dos colegas de turma. No último sábado (29/7), ele passou por uma cirurgia na perna — local do câncer — no Hospital Home de Brasília e foi solicitado pela Hemoclínica de Brasília que fosse realizada doação de sangue para repor o que foi utilizado. Por conta disso, a instituição de ensino mobilizou colaboradores, alunos e familiares. 

A mãe de Hatyla, Tânia Castro Camapanate Martins, conta que ele é muito querido por todos e, por ter passado por três transfusões de sangue, o Hemocentro sugeriu uma campanha em nome dele. "Como ele ainda não terminou o tratamento, pode ser que ele ainda venha a precisar de sangue e, por isso, todos se mobilizaram para doar", conta a mãe.

Para a campanha, um ônibus da Hemoclínica de Brasília sairá da frente do colégio no Gama neste sábado (5/8), às 9h, levando os doadores. A perspectiva é que mais de 30 pessoas participem do momento solidário.

O diretor do colégio, Jairo Fernandes, informou ao Correio que o diagnostico de Hatyla pegou todos de surpresa. “Essa notícia abalou toda a comunidade e a escola têm feito várias ações para apará-lo. Ainda segundo ele, quando o jovem perdeu os cabelos por conta do tratamento contra o câncer, os colegas se solidarizaram e rasparam a cabeça como forma de apoio", conta.

Outras formas de apoio

Fernandes também relata que a escola se adaptou para que o aluno não perdesse o ano letivo. “Sempre mandamos exercícios e tarefas na casa dele, para que ele não tenha atraso no aprendizado em uma época muito importante, que é o fim do ensino médio, e também para que ele não se sinta sozinho nesse momento”, relata o diretor.

Além do suporte no ensino, a escola tem disponibilizado os monitores do colégio para ajudar que Hatyla consiga se locomover. Ele mora em prédio sem elevador, e com as restrições de locomoção causadas pela cirurgia na perna, o suporte tem permitido que ele consiga ir para consultas com mais facilidade.

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