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Equipe do Correio recebe oficina para cobertura sobre violência doméstica

A palestrante convidada foi a advogada Cristina Tubino, presidente da Comissão de Enfrentamento da Violência Doméstica da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF)

Correio Braziliense
postado em 03/08/2023 19:09
 Oficina para capacitar profissionais na produção e edição de conteúdos pra coberturas jornalísticas sobre violência doméstica. A presidente da Comissão de Enfrentamento da Violência Doméstica da OAB/DF, Cristina Tubino, ministrou a primeira aula.  -  (crédito: Carlos Vieira/CB/D.A.Press)
Oficina para capacitar profissionais na produção e edição de conteúdos pra coberturas jornalísticas sobre violência doméstica. A presidente da Comissão de Enfrentamento da Violência Doméstica da OAB/DF, Cristina Tubino, ministrou a primeira aula. - (crédito: Carlos Vieira/CB/D.A.Press)

A equipe do Correio Braziliense recebeu, na tarde desta quinta-feira (3/8), uma oficina para discutir as coberturas jornalísticas em casos de violência doméstica. A palestra foi ministrada pela advogada Cristina Tubino, presidente da Comissão de Enfrentamento da Violência Doméstica da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF).

A oficina teve como público editores, subeditores, repórteres, infografistas, chargistas, fotógrafos e estagiários. Ao longo da palestra, a especialista abordou tópicos sobre violência de gênero, tipos de violência, ciclo da violência e detalhou sobre a lei Maria da Penha.

Em seu discurso, a advogada falou sobre o porquê a violência contra a mulher não tem uma solução fácil. “É um fenômeno social que tem várias origens e fundamentos. Então, temos que ver várias coisas, como, por exemplo, de onde vem a violência, porque a vítima não denunciou”, afirmou.

Na análise sobre o ciclo da violência, Cristina repudiou a forma como uma mulher vítima de feminicídio, por exemplo, é julgada pela sociedade ao não denunciar situações de violência doméstica antes de ser morta. “Não temos que buscar justificativas, se tem ocorrência ou não. Mas temos que saber o porquê ela não denunciou. Às vezes, ela tem vergonha ou não tem apoio da família e amigos ou não foi bem atendida em alguma delegacia. Existem mulheres que saem do ciclo na primeira agressão. Outras, vivem uma vida inteira nesse ciclo”, pontuou.

 

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