Processo

Aras cumpre promessa e envia procuradores para auxiliar Lava-Jato no DF

Além de Aras, o MPDFT enviou promotores para atuação no que diz respeito à maior investigação de corrupção em curso no Brasil

Pablo Giovanni
postado em 02/08/2023 14:46 / atualizado em 02/08/2023 14:47
O acordo de Aras com o procurador eleitoral do DF Zilmar Drumond foi revelado pelo Correio, em maio. -  (crédito: Carlos Alves Moura/SCO/STF)
O acordo de Aras com o procurador eleitoral do DF Zilmar Drumond foi revelado pelo Correio, em maio. - (crédito: Carlos Alves Moura/SCO/STF)

O procurador-geral da República, Augusto Aras, cumpriu a promessa e designou dois procuradores ao Distrito Federal para ajudar na análise de processos da Operação Lava-Jato enviados ao Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF).

O acordo de Aras com o procurador eleitoral do DF Zilmar Drumond foi revelado pelo Correio em maio. Os procuradores auxiliares cedidos por Aras serão Luciana Guarnieri e Marco Aurélio Adão.

Além de Aras, o procurador-geral de Justiça do DF, Georges Seigneur, designou os promotores do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Paulo Roberto Binicheski e Roberto Carlos Silva para atuar junto com os procuradores nas zonas eleitorais nas quais os processos da operação estão sendo analisados.

O grupo de trabalho, que será coordenado por Binicheski, atuarão nas zonas 1° e 11° — escolhidas pelo presidente do TRE-DF, desembargador Roberval Belinati, para a investigação dos casos.

Os processos da operação foram enviados à esfera eleitoral do DF após julgamentos dos tribunais superiores — Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF). Antes, parte dos casos enviados ao DF estavam na Vara Federal Criminal de Curitiba.

Processos

O TRE-DF recebeu 60 processos da Operação Lava-Jato e a expectativa é de que cheguem outros que relacionem empreiteiros, advogados, políticos, entre outros, no que é chamado de a maior investigação sobre corrupção realizada no Brasil.

Uma das maiores queixas de dentro do tribunal e no MP Eleitoral do DF é de que não havia pessoal suficiente e nem preparado para cuidar da magnitude desses processos, que são de cunho criminal. Com a criação do grupo de trabalho, a expectativa é de que haja braço suficiente para analisar os casos.

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