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Celina Leão defende Fundo Constitucional em reunião de líderes

Líderes partidários se reúnem com o presidente da Câmara dos Deputados para definir prioridades neste início de semestre. Destino do Fundo Constitucional do DF deve ser votado em breve

Arthur de Souza
Mila Ferreira
postado em 01/08/2023 15:12 / atualizado em 01/08/2023 20:20
A vice-governadora mostrou confiança, após sair da reunião com Arthur Lira. -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
A vice-governadora mostrou confiança, após sair da reunião com Arthur Lira. - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), compareceu, na tarde desta terça-feira (1/8), à residência oficial da Câmara dos Deputados para participar da reunião do presidente da Casa, Arthur Lira (PP), com os líderes partidários. O objetivo do encontro é definir acordos e prioridades para o início do semestre legislativo. O destino do Fundo Constitucional do DF (FCDF) depende de um entendimento entre as lideranças partidárias, que vão decidir se endossam ou não o texto do Senado, que definiu a retirada do FCDF do teto de gastos instituído pelo arcabouço fiscal.

O deputado federal Gilvan Máximo (Republicanos) foi o primeiro deputado da bancada do DF a chegar para a reunião. De acordo com o parlamentar, a expectativa é a "melhor possível" para o encontro. "Algumas lideranças já fecharam questão com a gente, em relação ao FCDF. Vamos conversar com o Lira hoje, mas a ideia é que seja votado ainda nesta semana. A decisão deve sair desta reunião", apontou.

Após a reunião de líderes desta terça-feira (1º/8), os deputados terão uma ideia de quando será colocado em pauta no plenário da Câmara o Projeto de Lei Complementar (PLP) 93/2023, que institui o arcabouço fiscal e determina o que entra e o que sai do teto de gastos. O destino do Fundo Constitucional depende desta votação.

Na primeira vez que o projeto foi apreciado pelos deputados federais, em maio, 160 parlamentares votaram a favor da retirada do FCDF do teto de gastos, 316 contrários. O número não foi suficiente e o fundo foi mantido no arcabouço. A situação foi revertida no Senado, e agora a Câmara precisa endossar a mudança.

A bancada do DF e representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) trabalharam nos bastidores e alterou o posicionamento de alguns partidos que, desta vez, orientarão os deputados que votem a favor da manutenção do FCDF fora do arcabouço fiscal. O Correio apurou que cinco partidos fecharam questão ou proferiram orientação aos deputados para votarem favoravelmente ao fundo: PL, PSD, PSDB, PT e Republicanos. Somadas, as bancadas totalizam 262 dos 513 deputados. Se a previsão se concretizar, o FCDF estará salvo.

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