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Segurança pública faz balanço do trabalho realizado no primeiro semestre

Ao CB.Poder, o titular da pasta, Sandro Avelar, fez um balanço das ações da secretaria, falou sobre a importância de se denunciar casos de violência contra a mulher e a necessidade do Fundo Constitucional para o DF

O cenário de alta de feminicídios enfrentados pelo Distrito Federal (DF) e o debate acerca do Fundo Constitucional do DF foram tema do CB.Poder desta terça-feira (25/7) —programa realizado em parceria entre Correio Braziliense e TV Brasília. Aos jornalistas Ana Maria Campos e Carlos Alexandre de Souza, o secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar, fez uma balanço sobre o trabalho da pasta segurança no primeiro semestre e destacou o empenho de diversas áreas do governo do DF (GDF) na discussão de temas relacionados à àrea.

Para o secretário, a questão do feminicídio não é apenas responsabilidade das forças de segurança, mas sim um trabalho conjunto de "todos os órgãos do governo e sociedade civil". “O feminicídio pode começar às vezes com um xingamento, depois um tapa, depois vêm as agressões sucessivas que acabam culminando no assassinato. A sociedade tem que se envolver com isso”, frisa. Avelar diz ser essencial denunciar casos de violência contra a mulher. Segundo ele, “em 65% dos casos de vítimas de feminicídio, quando a polícia civil vai fazer investigação, descobre que havia familiares, amigos ou pessoas residentes nas proximidades que sabiam da violência e nunca fizeram qualquer denúncia a respeito”, conta.

O titular da pasta explica que esteve de perto acompanhando o desenrolar do debate acerca do Fundo Constitucional do DF (FCDF) e apontou como "essencial" esse orçamento para o funcionamento das forças de segurança da capital federal. “Temos uma série de coisas para serem equilibradas, dependendo dos recursos do FCDF”, salienta.

Avelar lembra que há 10 anos o DF tinha um efetivo de 15 mil policiais militares e que a reforma da previdência ocasionou em uma evasão grande dos servidores, reduzindo o efetivo a um terço do valor total. “É preciso que a gente recomponha as nossas forças de segurança, mas estamos tentando compensar essa carência de efetivo com o uso de tecnologia. Isso demanda investimento em equipamentos, é caro realizar segurança pública”, detalha.

O secretário de segurança fez, ainda, uma avaliação dos trabalhos executados pela pasta no primeiro semestre, e elogiou a atuação de diversas áreas do governo na atuação de ações sobre temas relacionados à segurança pública. “Temos procurado fazer um trabalho forte nesse sentido de discutir os pontos relativos à segurança com muita transparência”, ressalta.

* Estagiário sob a supervisão de Hylda Cavalcanti

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