A menina de 12 anos, vítima do pedófilo Daniel Moraes Bittar, 42, deve prestar depoimento sobre o caso à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nesta semana. A reportagem apurou que, além da criança, outros familiares dela também devem ser ouvidos por policiais civis da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), que investiga o caso que chocou moradores do DF e do Entorno.
A menina vai passar por uma consulta, na tarde desta segunda-feira (3/7), com medico de um um hospital particular de Goiás, onde mora. A criança foi sequestrada por Daniel e a comparsa dele, Geisy de Sousa, no Jardim Ingá, bairro de Luziânia. Na última sexta-feira (30/6), ambos passaram por audiência de custódia e tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva. Eles são acusados de sequestrar, dopar e estuprar a criança.
Relembre o caso
Bittar foi preso, na noite da última quarta-feira (28/6) pela Polícia Militar do DF e de Goiás. A menina estava a caminho da escola quando foi raptada, no Jardim Ingá, cidade do entorno do Distrito Federal. A vítima foi levada para o apartamento do autor do crime, localizado na 411 Norte, dentro de uma mala.
Segundo os policiais do Grupo Tático Operacional do 3º Batalhão (Asa Norte), a garota foi encontrada seminua na cama com diversas escoriações pelo corpo e algemada pelos pés. A menina contou aos agentes que o homem usou uma faca para rendê-la e, em seguida, uma mulher colocou um pano com clorofórmio para dopá-la.
No apartamento de Bittar, os militares encontraram máquinas de choque, câmeras fotográficas, objetos sexuais e materiais pornográficos. A polícia suspeita que o pedófilo tenha filmado o estupro da garota. Os equipamentos eletrônicos foram apreendidos e passarão por uma perícia. Além dos itens sexuais e câmeras, os agentes encontraram também uma estufa para produção de maconha e um galão com clorofórmio.