A Rede Cidadã de Taguatinga (RECITA) discutirá, durante encontro programado para o próximo sábado (29/7), o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) do Distrito Federal. O Pdot é considerado o instrumento básico de ordenamento da política territorial de Brasília e regiões administrativa. É esse plano, também, que orienta os agentes públicos e privados que atuam na produção e gestão das localidades urbanas.
“Organizamos a reunião na Biblioteca Pública de Taguatinga para explicar às pessoas o que é o Pdot e sua importância para o DF. Principalmente, seus eixos temáticos. Pretendemos auxiliar todos os que estiverem presentes, caso tenham interesse, a elaborar propostas que poderão ser apresentadas à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) em Setembro, que é quando está prevista a reunião oficial da Secretaria com a população de Taguatinga”, explica Amanda Coelho. Ela é integrante do Recita e mestre em Urbanismo Sustentável e Ordenamento do Território.
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O Pdot vigente é a Lei Complementar nº 803 de 2009, que passou por algumas alterações ao longo dos anos. O ideal é que o plano seja revisado a cada 10 anos, mas devido à pandemia, os trabalhos que começaram em 2019, foram retomados com oficinas programadas durante todo o ano de 2023 nas regiões administrativas. Os encontros estão sob responsabilidade da Seduh.
Recita
O Recita, que promove o encontro, consiste numa associação comunitária de caráter cultural, educativo, social e ambiental, que tem por missão e finalidade contribuir para a melhoria contínua da qualidade de vida da comunidade de Taguatinga. “Queremos que as pessoas entendam que podem participar e que o façam da maneira mais eficiente possível, que já cheguem na oficina com a Seduh mais preparadas e conscientes do que querem para Taguatinga. Estamos convidando a todos que gostariam de estar conosco, não importa se for morador de Taguatinga ou de outra Região Administrativa. O objetivo maior é realmente ensinar a população”, ressalta Amanda.
O Recita começou como um movimento em prol de parques e praças. Em específico, com a mobilização pela Praça do DI, em Taguatinga Norte, que teve uma área privatizada em 2021. A mobilização da comunidade tem impedido a transformação do espaço em uma agência de venda de veículos e tentado reaver a área para continuar sendo pública.