A Polícia Civil de Goiás prendeu, ontem (20/7) um homem que deu golpe em várias mulheres ao se passar por militar norte-americano. Ele conquistava a confiança das vítimas, dizia que tinha comprado presentes para elas fora do país e pedia dinheiro para liber a mercadoria na rede aeroportuária. Uma das vítimas, residente em Águas Lindas do Goiás (GO), perdeu R$ 10 mil.
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A prisão foi efetuada como parte das ações da Operação Smith, do Grupo Especial de Investigações Criminais da 17ª Delegacia Regional, realizada em parceria com a Polícia Civil de São Paulo. No total foram feitas duas prisões preventivas, quatro buscas domiciliares, além do sequestros de contas bancárias e arrestos de bens móveis de vários suspeitos.
Renda incompatível
No curso das investigações, conforme integrantes da operação, o golpista tem 35 anos, mora em São Paulo e, segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), nos últimos seis meses, movimentou cerca de R$ 1,4 milhões em apenas uma de suas contas bancárias — o que é incompatível com sua renda declarada, razão pela qual foi decretada a prisão preventiva.
Conforme evidenciado na apuração, após adicionar a vítima em redes sociais e conquistar o WhatsApp pessoal, o homem, passando-se por um militar, conversava com quem gostaria de aplicar o golpe durante um mês, conquistando a confiança da pessoa.
Em algum momento das conversas, o falso militar americano afirmava que tinha enviado produtos de valor, como colares valiosos e outros bens, entretanto os objetos citados teriam ficado presos na rede aeroportuária do Brasil e só poderiam ser liberados mediante o pagamento de uma taxa de aproximadamente de R$ 10 mil.
Operador
O segundo preso, também morador de São Paulo (SP), um adolescente de 18 anos, era o operador financeiro do esquema e ficava, dentro do negócio, com a responsabilidade de receber em suas contas bancárias os valores adquiridos de forma ilícita.
Ainda conforme as informações dos policiais, também foram descoberto que outras vítimas pagavam valores diretamente na conta do criminoso. Tanta que em apenas uma de suas contas, houve movimentação de R$ 20 mil em apenas dois meses. Os presos ficarão à disposição do Poder Judiciário do Estado de São Paulo, onde vão passar por audiência de custódia.
* Estagiária sob supervisão de Hylda Cavalcanti
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