O Distrito Federal apresentou, nos últimos anos, avanços no combate a violência contra a mulher, como a categorização do crime de feminicídio ou mesmo a capacidade de identificar agressores. No entanto ainda é necessário conseguir identificar as falhas do poder público garantir a segurança das vítimas de feminicídio. É o que avalia o promotor de Justiça do DF Daniel Bernoulli.
No seminário promovido pelo Correio Braziliense nesta quinta-feira (20/7), representantes de diferentes áreas do direito e da segurança publica discutiram se a maior severidade é um caminho para combater o feminicídio.
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“Hoje temos uma ideia melhor da investigação e da forma de punir, mas não estamos vendo tudo”, declara o promotor. Daniel também ressalta a necessidade de punição em casos de feminicídio tentado, em que a vitima sobrevive, além dos casos motivados por misoginia.
Painel
O evento incluiu exposições a respeito de ações necessárias para coibir a violência de gênero. Além disso, a presidente da Comissão de Enfrentamento da Violência Doméstica da OAB/DF, Cristina Tubino, refletiu sobre pontos relevantes e pouco citados a respeito do tema. O evento também contou com os relatos de Beatriz Figueiredo, perita criminal e diretora da Divisão de Perícias Externas do Instituto de Criminalística.
*Estagiário sob supervisão de Thays Martins
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