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Presidente do Correio sobre feminicídios: "Não é possível tolerar tanta violência"

Guilherme Machado, presidente do Correio Braziliense, ressalta a urgência de se falar sobre feminicídio e encontrar soluções em parceria com o poder público e com a sociedade

Mila Ferreira
postado em 20/07/2023 14:50 / atualizado em 20/07/2023 14:53
Guilherme Machado, presidente do Correio Braziliense, na abertura do seminário Combate ao feminicídio: uma responsabilidade de todos  -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A. Press)
Guilherme Machado, presidente do Correio Braziliense, na abertura do seminário Combate ao feminicídio: uma responsabilidade de todos - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A. Press)

Na abertura do debate Combate ao feminicídio: Responsabilidade de todos, o presidente do Correio Braziliense, Guilherme Machado, fez um apelo para sensibilizar autoridades e sociedade civil com relação à urgência de se tratar sobre feminicídio. “É preciso encontrar caminhos e salvar vidas. É um desafio não apenas para o governo, mas também para a sociedade. Não é possível tolerar tanta violência, não é possível ficar indiferente a tanto sofrimento”, declarou Machado em sua fala na abertura do debate.

O debate ocorre na tarde desta quinta-feira (20/7) no auditório do Correio Braziliense com transmissão ao vivo pelo Youtube e redes sociais. 

“Como veículo mais importante da capital, não podemos nos furtar de contribuir para que Brasília enfrente mais esse desafio. Por essa razão, convidamos mais uma vez e faremos quantas vezes mais forem necessárias, autoridades para debater esse tema complexo”, acrescentou o presidente do Correio.

Guilherme Machado falou ainda sobre a importância de acolher as vítimas e órfaos do feminicídio. “Essas mulheres não podem ser esquecidas. O crime que retirou delas o direito à vida não pode cair na indiferença, na banalidade e na omissão”, disse o presidente.

 

  • Sandro Avelar no seminário Combate ao feminicídio: uma responsabilidade de todos Minervino Júnior/CB/D.A. Press
  • Denise Motta, Celina Leão e Sandro Avelar no seminário Combate ao feminicídio: uma responsabilidade de todos Minervino Júnior/CB/D.A. Press
  • Sandro Avelar no seminário Combate ao feminicídio: uma responsabilidade de todos Minervino Júnior/CB/D.A. Press
  • Guilherme Machado, presidente do Correio Braziliense, na abertura do seminário Combate ao feminicídio: uma responsabilidade de todos Minervino Júnior/CB/D.A. Press
  • Celina Leão no seminário Combate ao feminicídio: uma responsabilidade de todos Minervino Júnior/CB/D.A. Press

Programação

Esta é a segunda edição do seminário Combate ao Femincídio: Uma Responsabilidade de Todos. Logo após a abertura do evento, a delegada-chefe da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), Letízia Lourenço, vai participar de um pré-painel. Em seguida, ocorre o primeiro painel, que tem como tema “Punição mais severa é o caminho?” e contará com as presenças de: Antônia Carneiro, defensora pública chefe do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres; Cristina Tubino, presidente da Comissão de Enfrentamento da Violência Doméstica da OAB-DF; Daniel Bernoulli, promotor de Justiça do DF; e Beatriz Figueiredo, perita criminal e diretora da Divisão de Perícias Externas do Instituto de Criminalística.

Na sequência, a integrante da Executiva Nacional da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e ativista da Frente de Mulheres Negras do DF, Vera Lúcia Santana Araújo, fará a abertura do último painel do seminário, que debaterá as “Redes de apoio contra a violência: educar para transformar”.

Os convidados são: Rita Lima, assessora internacional do Ministério das Mulheres; Ben-Hur Viza, representante do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres do Núcleo Bandeirante; Wânia Pasinato, assessora sênior na área de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da ONU Mulheres Brasil; e Majorie Chaves, coordenadora do Observatório POP Negra da UnB.

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