O deputado federal Gilvan Maximo (Republicanos-DF) foi o convidado do CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília — desta sexta-feira (14/7). Durante a conversa com a jornalista Denise Rothenburg, o parlamentar falou sobre a conquista do reajuste salarial para as forças de segurança do Distrito Federal e ressaltou a importância de valorizar esses profissionais. Entre outros temas, ele também comentou sobre o futuro da votação do arcabouço fiscal e as negociações que estão em curso para evitar possíveis consequências negativas para o Fundo Constitucional do DF (FCDF). Discorreu, ainda, sobre a possibilidade do partido que integra entrar para a base de apoio do governo federal.
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Maximo afirmou que foi presenteado com a relatoria de uma matéria tão importante. Ele comentou que o reajuste salarial era muito aguardado pela população, fato destacado até mesmo por pessoas próximas a ele. “Tenho parentes e grandes amigos na polícia que esperavam por isso. Esse aumento vem em boa hora. Foi um trabalho árduo”, disse.
O deputado acredita que até o fim do recesso parlamentar será publicada pelo governo federal medida provisória que dispõe sobre a matéria e a questão caminha para ser resolvida em definitivo. Também é discutida a possibilidade de pagamento retroativo do aumento. Num primeiro momento, serão repassados R$ 372 milhões. Com a concessão de outros 9%, em janeiro, o total do aumento será de aproximadamente R$ 650 milhões. De acordo com o parlamentar esse é um importante passo para a categoria.
“Eles são guerreiros. As nossas polícias militar e civil, para mim, são as melhores do Brasil. O corpo de bombeiros do DF também faz um trabalho excelente. Queremos trazer as demandas dessas outras corporações para o Congresso e aprová-las o mais rápido possível”, pontuou.
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Negociação do FCDF
O parlamentar também comentou sobre as negociações acerca da permanência do Fundo Constitucional no projeto do arcabouço fiscal. Ele enfatizou que o FCDF é uma matéria consolidada e que a discussão sobre a retirada desse repasse para a capital deve ser “esquecida”. “Penso que, quando se entrega um presente para alguém, você dá e acabou. Não tem que ficar tentando tomar de volta”, reforçou.
Maximo lembrou as representações políticas nacionais e internacionais abrigadas na capital e enfatizou a importância que o FCDF tem para a manutenção de áreas fundamentais aos serviços prestados a elas. “Brasília é a cidade que recebe deputados e senadores. Também há 180 embaixadas aqui. Temos uma área muito grande para cuidar e procuramos fazer isso da melhor maneira possível na segurança, na saúde e na educação”, destacou.
De acordo com ele, um dos objetivos da bancada do DF, agora, é sensibilizar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre os impactos da inclusão do FCDF no arcabouço fiscal. “Temos que mobilizar o nosso povo e a classe política para convencer o presidente Lira. Temos que articular muito para não perder esse Fundo Constitucional. Caso isso aconteça, será uma catástrofe para Brasília”, disse.
Republicanos no governo
Por fim, o convidado falou sobre a possibilidade da presença de membros do partido Republicanos, que ele integra, no governo federal. Um dos nomes ventilados dentro do partido é o do deputado federal Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE), cotado para o Ministério do Esporte. Máximo enfatizou que não se opõe à troca de experiências, tendo em vista o próprio histórico de alinhamentos políticos do partido.
“O partido foi vice do Lula, com José Alencar. Também esteve com Dilma, Temer e Bolsonaro. Se o Silvinho for convidado para ser ministro, não vejo problema algum. É um sonho dele. Mas o presidente (do partido), Marcos Pereira, decide. Tenho certeza que ele vai fazer o que é melhor para o partido”, concluiu.
* Estagiário sob a supervisão de Hylda Cavalcanti
Confira o CB.Poder na íntegra:
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