Distrito Federal

Coronel Naime é encontrado desacordado em cela e levado ao hospital

Policiais encontraram Naime desacordado com um armário em cima dele, em uma cela da Academia Policial. Ele foi encaminhado ao Hospital de Base e já retornou para a prisão

Pablo Giovanni
postado em 13/07/2023 12:11 / atualizado em 13/07/2023 15:39
O coronel Naime (na foto em depoimento à CPMI do Congresso Nacional) foi levado ao hospital e já retornou à prisão -  (crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado)
O coronel Naime (na foto em depoimento à CPMI do Congresso Nacional) foi levado ao hospital e já retornou à prisão - (crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Eduardo Naime foi encontrado desacordado dentro da cela onde está preso, na Academia Policial, e foi encaminhado ao hospital, na madrugada desta quinta-feira (13/7).

O oficial foi encontrado por outros policiais com um armário sobre ele. Naime foi levado ao Hospital de Base consciente e passou por exames. Ele retornou para a unidade onde está detido ainda na madrugada, onde aguarda o resultado da bateria de exames. A informação foi confirmada por familiares e pela defesa do coronel ao Correio.

Naime está preso desde 7 de fevereiro, após ser alvo da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF), no desdobramento das investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. A prisão foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa (CLDF), o coronel disse que não sabe o motivo da detenção, porque estava de folga em 8 de janeiro, mas decidiu sair de casa e ir à Esplanada combater os manifestantes. 

Na CLDF, Naime apontou que o Exército atuou para proteger os terroristas, impedindo que a PM prendesse os acampados em frente ao Quartel-General (QG). Como estava de folga, quem respondia pelo DOP era o coronel Paulo José, apontado em um relatório como omisso pela PF por não ter realizado planejamento operacional.

Além da CPI do DF, o coronel foi ouvido na CPMI do Congresso Nacional, que também apura os atos terroristas de 8 de janeiro.

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