Saúde redistribui funcionários terceirizados para lidar com a greve em hospitais públicos da capital. A informação foi dada pela secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, ao CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília — desta quarta-feira (12/7). À jornalista Ana Maria Campos, a representante da pasta falou sobre as estratégias e negociações que estão sendo adotadas para lidar com a crise entre a empresa responsável e os trabalhadores. A convidada também comentou sobre a atual situação dos concursos públicos na área e a recomposição do número de funcionários da Saúde na capital.
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Segundo Florêncio, hoje pela manhã algumas unidades de saúde do DF enfrentaram ausência de funcionários. “No Hospital de Base, o quantitativo de colaboradores foi em torno de 40% e no Hospital de Santa Maria, cerca de 20% estavam trabalhando”, relatou. Para minimizar os impactos da situação, alguns trabalhadores de outras unidades foram cedidos para os hospitais em que faltou mão de obra. destacou que a situação é preocupante e que medidas estão sendo tomadas para minimizar os impactos. "O Hospital do Gama disponibilizou servidores do setor de nutrição (nutricionistas, técnicos e cozinheiros) para ir ao Hospital de Santa Maria e fazer o preparo e entrega do alimento para as nossas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)", afirmou.
De acordo com a secretária, o DF conta, hoje, com 13 UPAs. As unidades das regiões Central (Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Lago Norte, Varjão e Vila Planalto) e Norte (Planaltina, Sobradinho, Sobradinho II e Fercal) são abastecidas pelo Hospital de Base. Já as unidades da região Sul (Gama e Santa Maria) foram abastecidas por alimentos preparados e distribuídos pelo Hospital de Santa Maria, com a ajuda do Hospital do Gama.
A chefe da pasta também pontuou que quatro empresas fornecem alimentação aos hospitais do DF. Além disso, o Iges-DF tem contrato com uma empresa que também presta o serviço. O contrato com essas empresas acaba no dia 30 deste mês. Antes disso, no dia 22 de julho, haverá a abertura para a apresentação das propostas das instituições que participam do chamamento atual. “Estamos buscando o diálogo e os meios jurídicos para que tenhamos o cumprimento de todas as cláusulas contratuais”, reforçou.
Recomposição de servidores
A secretária abordou, ainda, a necessidade de recomposição do número de servidores públicos da Saúde. Segundo ela, algumas áreas carecem de profissionais, devido à falta de interesse dos candidatos em assumir as vagas em que foram contemplados. "Nós temos dificuldades para atrair especialistas como pediatras, neonatologistas e, especialmente, anestesiologistas", destacou.
Uma possível solução apontada por Florêncio se baseia na recomposição do quadro de servidores do Iges-DF. Com isso, servidores que desejarem retornar voluntariamente à Secretaria de Saúde para somar ao número de funcionários da pasta.
Outra alternativa para incentivar a contratação de profissionais são os concursos públicos, que abarcam diversas áreas importantes para a pasta. “Temos um concurso na fase de inscrição, que é o de técnico de enfermagem. Também temos algumas categorias com cadastro reserva, como médicos, odontólogos, enfermeiros generalistas, farmacêuticos, administradores, etc. Uma série de categorias possui um processo seletivo vigente, para o qual podemos convocar à medida da necessidade”, concluiu.
Confira o CB.Poder na íntegra:
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*Estagiário sob supervisão de Suzano Almeida
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