Chacina

Justiça vai ouvir testemunhas da chacina da família de cabeleireira

O juiz responsável pelo caso também vai decidir se o caso vai a júri popular. Acusados podem pegar até 385 anos de prisão por todos os crimes cometidos

A justiça do Distrito Federal vai ouvir testemunhas da chacina na qual morreram 10 pessoas da mesma família, em janeiro deste ano. As sessões estão marcadas para 21 e 22 de junho, quando o juiz também vai decidir se o caso vai a júri popular. A audiência será no Plenário do Fórum da Circunscrição Judiciária de Planaltina. 

Em maio, o juiz Taciano Vogado Rodrigues, do Tribunal do Júri de Planaltina, decidiu manter preso Gideon Batista de Menezes, 55 anos; Horácio Carlos, 49; Carlomam dos Santos, 26; Fabrício Canhedo, 34; e Carlos Henrique Alves, 27. Eles se tornaram réus pelo crime que ficou conhecido como a maior chacina da história do DF.

Denunciados pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), os cinco acusados vão responder por quase 100 crimes, segundo a denúncia apresentada pelo MP. Entre eles, extorsão, homicídio, ocultação de cadáver, fraude processual e sequestro. Eles podem pegar até 385 anos de prisão por todos os crimes cometidos.

Relembre o caso

A chacina começou a ser investigada com o desaparecimento da cabeleireira Elizamar da Silva, 37, e dos três filhos: Gabriel, 7, e dos gêmeos, Rafael e Rafaela, 6. A mulher saiu do salão onde trabalhava, na 307 Norte, na noite de 12 de janeiro, após ser atraída para uma emboscada na casa onde moravam os sogros, Marcos Antônio Lopes, 54, e Renata Belchior, 52, — os dois também assassinados. A motivação, segundo revelaram as investigações, foi  a tentativa de tomar posse de um chácara onde Marcos morava, avaliada em R$ 2 milhões.

Também foram mortos o marido de Elizamar, Thiago Silva, 30; a ex-mulher e as filhas de Marcos, Cláudia Regina, 55, Ana Beatriz, 19, e Gabriela Belchior, 25.

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