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Obesidade é fator de risco para câncer de próstata, diz urologista

Segundo o especialista, pacientes obesos têm mais chances de desenvolver câncer de próstata devido a inflamação do organismo causado pela má alimentação e enfatiza a necessidade de consultar o médico desde cedo

O Andrologista e urologista oncológico do DF Star e Instituto Urológico do Hospital São Mateus, Jairo Lyra expôs sobre a importância do diagnostico precoce de próstata ao CB.Saúde — parceria entre Correio e TV Brasília — desta quinta-feira (08/6). À jornalista Carmen Souza, o médico abordou sobre a procura tardia dos homens pelo médico. ”É uma questão cultural, eles não são educados a frequentar o urologista desde cedo, existe uma resistência neste quesito. Os pais devem levar os filhos ao consultório desde de cedo, com idade parecida ou similar com a que as meninas vão”, disse Jairo Lyra.

Segundo o médico, é comum o crescimento benigno da próstata devido ao avanço da idade do paciente. No entanto, essa condição não é um indício de câncer, mas afeta a qualidade de vida do paciente devido a disfunção miccional, que faz o homem ir ao banheiro à noite com mais frequência. O médico explicou que o tratamento paliativo para o crescimento inclui remédio durante toda a vida e o procedimento cirúrgico, que pode ser feito por raspagem por meio de endoscopia e remoção da glândula. “A enucleação endoscópica tem como tirar de forma definitiva, sem afetar a qualidade sexual do paciente.”

O urologista falou sobre a importância da alimentação para a saúde da próstata. “Vai além da estética, os homens obesos tendem a ter o aumento da próstata exacerbado e favorecimento de um câncer mais agressivo, o organismo inflamado por conta da má alimentação favorece o surgimento de câncer”, alertou.

“Uma vez identificado através do exame de biópsia, vamos avaliar e propor um tratamento, em grande parte é cirúrgico com uma alta taxa de sucesso, mas tem a opção da radioterapia para pacientes que têm grande risco cirúrgico. Em pacientes com metástase se faz o tratamento cirúrgico com radioterápico e o bloqueio hormonal porque a testosterona alimenta a doença,“ explicou o urologista.

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