Crime

Acusado de estupro, assessor especial da Anvisa é preso dentro de agência

Paulo César Nascimento da Silva foi detido pela Polícia Civil do DF dentro da Anvisa, na segunda-feira (12/6). O Correio apurou que havia contra ele um mandado de prisão em aberto por estupro

Darcianne Diogo
postado em 13/06/2023 21:35 / atualizado em 13/06/2023 21:52
 (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O assessor especial da presidência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Paulo César Nascimento da Silva foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) dentro da agência, na segunda-feira (12/6).

O caso foi revelado em primeira mão pelo G1. O Correio apurou que o motivo da prisão foi estupro (Artº 213: constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso).

O mandado de prisão expedido pela Justiça foi cumprido pelos policiais civis da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual vinculado ao Departamento de Atividades Especiais (DPCI/Depate). O teor do processo é mantido em sigilo.

Após a prisão, Paulo foi exonerado. Em uma rede social profissional, o homem cita que ingressou na Anvisa em agosto de 2019. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Paulo. O espaço permanece aberto para manifestações.

Em nota oficial, a Anvisa confirmou a prisão e informou que prestou total apoio aos policiais. "Ato contínuo, inclusive para preservar a institucionalidade dos cargos exercidos no âmbito desta autarquia, o colaborador em referência foi exonerado. A administração não dispõe e não teve ciência de maiores detalhes, tampouco foi documentalmente notificada, provavelmente em face de aspecto processual personalíssimo, envolvendo o referido colaborador. As informações inicialnente obtidas dão conta de condutas e/ou fatos ocorridos em período anterior ao exercício do cargo na Agência. A Anvisa permanece à disposição das autoridades, para prestar quaisquer informações necessárias, no melhor interesse da Justiça", enfatizou a agência.

 

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