O general Gonçalves Dias (conhecido como G. Dias) pediu que o depoimento dele na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa (CLDF), fosse adiado. Na justificativa, o oficial argumentou que pretende prestar um depoimento robusto à CPI, mas que para isso, quer antes ter acesso à investigação contra ele em curso no Supremo Tribunal Federal (STF).
O ofício do general foi apresentado na semana passada, e a CPI do DF, referente a investigação do 8 de janeiro, aceitou o pedido de adiamento. Com isso, G. Dias será sabatinado pelos parlamentares em 22 de junho, de acordo com publicação no Diário da Câmara Legislativa (DCL) de segunda-feira (12/6).
O militar do Exército deixou o GSI em abril, após a divulgação de um vídeo no qual ele aparece dentro do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro, durante os atos terroristas. Um acordo entre o Exército e a CPI assegura a presença de todos os militares do Exército, na condição de testemunhas, após a transformação dos requerimentos em convites. O acordo, no entanto, não se arrasta para o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid — o Exército, no entanto, garantiu que fará a defesa do militar.
Mudanças
Com a mudança, a CPI modifica sua estrutura de depoimentos antes do recesso parlamentar. O comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Klepter Rosa, será interrogado na próxima quinta-feira (15/6), às 10h.
Na próxima quinta-feira da próxima semana (22/6), G. Dias estará na CPI. O último depoimento a ser dado à comissão antes do recesso é o do acusado de tentar explodir uma bomba no Aeroporto de Brasília, em dezembro passado, Alan Diego dos Santos. Os distritais esperam ouvi-lo em 29 de junho.
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