O jornalista e professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) Luiz Gonzaga Motta, 80 anos, será velado neste domingo (11/6), das 10h às 12h, no Cemitério Jardim Metropolitano, em Valparaíso (GO).
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Motta morreu na sexta-feira (9/6) de um infarto fulminante enquanto caminhava no jardim da casa dele em Brasília. Era ali também que amava fotografar as plantas e os pássaros. Ex-secretário de Comunicação do GDF na gestão de Cristovam Buarque, Motta era um mestre do jornalismo. Era defensor do diploma de jornalismo para o exercício profissional, que na opinião dele, tem como papel social a construção da realidade, preservando valores éticos e humanos na história do presente.
Referência de conhecimento, afeto e gentileza para os ex-alunos e ex-colegas, foi professor da UnB por anos. Na universidade, deixa um legado de pesquisas em política e comunicação.
Legado
Na UnB, Motta foi docente, pesquisador, coordenador do Programa de Pós-Graduação e vice-diretor da Faculdade de Comunicação. Idealizou e criou a Revista Darcy, publicação de jornalismo científico.
Também na UnB atuou no NEMP (Núcleo de Estudos em Mídia e Política), espaço no qual formou gerações de pesquisadoras e pesquisadores hoje presentes em diversas entidades, a exemplo da Compolítica (Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política).
Na SBPJor (Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo), Motta foi fundador, vice-presidente e coautor do Projeto Editorial da Revista Brazilian Journalism Research (BJR), hoje referência dentre os periódicos do campo.
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