A Secretaria de Saúde fechou novo contrato com a rede privada para realizar 849 cirurgias de pacientes que estão na fila. No início deste ano, a SES aderiu ao Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF), instituído pelo Ministério da Saúde, que tem como finalidade ampliar a realização de cirurgias eletivas em todo o país.
Além da operação para a retirada de vesícula, a força-tarefa vai realizar cirurgias de hernioplastia umbilical, hernioplastia inguinal e ginecologia para histerectomias (remoção cirúrgica do útero). Além das consultas pré e pós-operatórias, consulta pré-anestésica, equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios; biópsias (para as colecistectomias e histerectomias) e internação pós-operatória por 48 horas.
O trabalho conjunto de servidores da SES e dos funcionários das instituições privadas garante a integração e a agilidade dos serviços. A pasta libera os procedimentos conforme as prioridades médicas e disponibiliza as informações da saúde de cada paciente por meio do sistema TrackCare.
Inicialmente, os pacientes passam pelos hospitais regionais, ligados à rede pública, onde realizam os exames preparatórios. Em pouco tempo, são encaminhados às unidades particulares contratadas, com data de internação e cirurgia já marcadas.
O esforço da SES dá continuidade ao trabalho iniciado em outubro de 2022, em uma primeira fase que realizou 2.384 cirurgias.
3,4 mil cirurgias eletivas
De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, entre janeiro e março deste ano, já foram realizadas mais de 3,4 mil cirurgias eletivas, tanto na rede pública quanto pelos hospitais contratados, quase 25% a mais do que no mesmo período de 2022.
O mutirão é uma ação conjunta entre a Secretaria de Saúde do DF e instituições da rede privada. Os procedimentos de média complexidade são remanescentes de uma força-tarefa que teve início no passado. Na primeira etapa da força-tarefa, 2.384 pessoas foram operadas em hospitais da rede pública.
De acordo com Secretaria de Saúde do DF, as cirurgias são reguladas seguindo a classificação de risco e data de inserção no SUS do pedido de cada paciente.
Os atendimentos serão realizados inicialmente nos hospitais da rede pública e posteriormente, os pacientes serão encaminhados às unidades particulares contratadas pelo GDF, com data de internação e cirurgias marcadas.
Com informações da Agência Brasília.
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