Planaltina

Três militares do Exército e mais dois são presos por assassinato em GO

Eles são suspeitos de assassinar Carlos Felipe de Araújo, mais conhecido como Felipinho, morto a tiros na madrugada de 24 de abril, perto de uma conveniência, em Planaltina de Goiás, no Entorno do DF

Três militares do Exército, um homem e um adolescente foram presos no âmbito da operação Fauda, desencadeada na manhã desta terça-feira (30/5). Os cinco suspeitos são acusados de envolvimento no assassinato de um rapaz identificado como Carlos Felipe de Araújo, mais conhecido como Felipinho. A vítima foi morta a tiros na madrugada de 24 de abril, perto de uma conveniência, em Planaltina de Goiás, no Entorno do DF.

A operação foi deflagrada pela 11ª Delegacia Regional de Polícia de Formosa e pelo Grupo de Investigação de Homicídios de Planaltina (GIH). O homicídio ocorreu depois de uma briga entre os quatro homens e a vítima. A confusão seria por conflitos anteriores, segundo as investigações.

Em determinado momento, os três militares e o rapaz saíram do local em um carro e retornaram na companhia do adolescente, que estava armado. O grupo voltou a discutir com Carlos, momento em que o menor efetuou diversos disparos contra a vítima, que morreu na hora.

Prisão


Após as diligências, oitivas e ações de inteligência, a autoridade policial representou pela concessão de medidas cautelares de buscas e de prisões preventivas, junto à 1ª Vara Criminal de Planaltina, e pela concessão de busca e apreensão do menor, junto à Vara da Infância e Juventude.

Na manhã desta terça-feira (30/5), foram cumpridos quatro mandados de prisão, cinco de buscas domiciliares e uma de busca e apreensão em favor do adolescente. A ação contou com cerca de 30 policiais civis.

PCGO/Divulgação - Adolescente foi o responsável por efetuar disparos
PCGO/Divulgação - Trinta policiais participaram da operação
PCGO/Divulgação - Operação prendeu cinco pessoas

Os investigados serão indiciados pelos crimes de homicídio qualificado e corrupção de menores, e o menor será autuado no ato infracional equiparado ao crime de homicídio qualificado. O adolescente foi encaminhado ao Sistema Socioeducativo, o homem, à cadeia pública, e os militares ao Exército Brasileiro, onde permanecerão presos à disposição do juízo competente.