Incêndio

Quatro pessoas moravam na casa que pegou fogo no Itapoã; adolescente morreu

Jovem morta morava com a mãe, a avó e o irmão. Segundo familiares, as três eram usuárias de drogas

Um incêndio em uma casa no Itapoã, na manhã desta quarta-feira (10/5), deixou duas pessoas mortas e mobilizou a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). As vítimas são Roberta Cristina Gouveia Marinho, 16 anos e um homem identificado como Rafael, com quem ela estaria se relacionando, segundo familiares. Na residência onde ocorreu o incêndio moravam Roberta; a mãe, Sarah Cristina Gouveia da Silva, 31 anos; o irmão, Isac Gouveia, de 10 anos; e a avó de Roberta, Luciene Gouveia, 60 anos. Segundo familiares ouvidos pelo Correio, Roberta, a mãe Sarah e a avó eram usuárias de crack.

De acordo com os bombeiros, o incêndio começou por volta de 8h30. A avó de Roberta informou que presenciou o início do incêndio, mas não conseguiu contê-lo antes do fogo atingir as vítimas. A corporação atendeu essa ocorrência empregando quatro veículos e 17 militares.

Ed Alves/CB/D.A.Press - Os corpos de Roberta Gouveia Marinho e de Rafael de Sousa Peres são retirados da casa que pegou fogo
Ed Alves/CB/D.A.Press - Familiares e amigos se abraçam durante a retirada dos corpos da casa que pegou fogo na QI 8 do Itapoã
Ed Alves/CB/D.A.Press - Corpos são retirados da casa que pegou fogo na QI 8 do Itapoã
Ed Alves - Incêndio no Itapoã deixa duas pessoas mortas
Material cedido ao Correio - Interior da casa incendiada no Itapoã.

Segundo os socorristas, ao chegarem ao local, visualizaram chamas e muita fumaça saindo de dentro de um cômodo na frente do lote. Assim que abriram o portão de acesso, se depararam com as labaredas que tomavam conta de todo o ambiente.

Ainda de acordo com o CBMDF, os dois corpos semicarbonizados foram encontrados dentro de um pequeno banheiro, dispostos no fundo do local. Para ter acesso aos corpos, a parede do banheiro precisou ser derrubada.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga para determinar se o incêndio foi criminoso ou acidental.