MAIO LARANJA

Violência sexual infantil: Parque Ana Lídia inicia hoje as ações de combate

No mês de enfrentamento a violência sexual de crianças e adolescentes, o Parque Ana Lídia realizará atividades para promover conscientização quanto ao abuso sexual de crianças, no próximo dia 13

O Parque Ana Lídia, localizado no interior do Parque Sarah Kubitschek, promoverá atividades de conscientização e combate ao abuso sexual de crianças, com a iluminação de monumentos, distribuição de informativos e atrações aos pequenos. A ação faz parte da campanha Maio Laranja, mês nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil.

O nome Ana Lídia foi dado ao espaço infantil no parque em referência a menina de 7 anos vítima de sequestro e violência sexual em 1973.

 

Programação

Às 18h de hoje, o foguetinho do Parque Ana Lídia, um dos cartões postais de Brasília, será iluminado com a cor laranja pela primeira vez, por iniciativa da Secretaria de Esporte e Lazer.

No próximo sábado (13/5), das 11h às 16h, o parque será sede do evento que distribuirá cartilhas a fim de conscientizar sobre o abuso de crianças e adolescentes, além de oferecer brincadeiras, brinquedos infláveis e atividades lúdicas.

No mês de maio também está previsto o lançamento da Rádio Ana Lídia, com o objetivo de incentivar os frequentadores do local e participar do combate à pedofilia, abusos às crianças e exploração infantil.

Além disso, o lançamento busca fortalecer a publicidade das crianças desaparecidas do DF e vai transmitir ainda uma programação musical específica para o público infantil.

Segundo o administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno, a programação é uma forma de protestar contra abusadores que se aproveitam de espaços infantis para violentar menores, com a conscientização de pais quanto aos cuidados necessários.

O Secretário de Esporte e Lazer Interino, Renato Junqueira, avalia que o local é propício para reforçar a conscientização do tema levantado pela campanha Maio Laranja, “Além de ser um referencial para identificação do parque, o foguetinho também marcou várias gerações”, reflete o secretário.

 

 

* Estagiário sob supervisão de Suzano Almeida