A Universidade de Brasília (UnB) receberá, na segunda-feira (5/6), artistas, autoridades e lideranças indígenas para lembrar o marco de 1 ano da morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Eles desapareceram em 5 de junho do ano passado, quando navegavam em uma região próxima ao Vale do Javari, no Amazonas. Os restos mortais dos dois foram encontrados 10 dias depois. Ambos eram defensores da Amazônia.
Com a presença de artistas, como Chico César, e lideranças do Vale Javari, a exemplo de Beto Marubo e Eliésio Marubo, a homenagem ocorrerá no Centro de Convivência Multicultural dos Povos Indígenas da UnB, conhecido como Maloca, às 16h. O evento será aberto ao público. Além da memória de Bruno e Dom, a manifestação contrária ao Marco Temporal também será uma das pautas. A proposta, representada pelo PL 490 /07, restringe a demarcação de terras àquelas já ocupadas em 5 de outubro de 1988 — data da promulgação da Constituição Federal.
Foram convidadas as ministras dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e do Meio Ambiente, Marina Silva. Também há expectativa da presença da presidente Funai, Joenia Wapichana, e de diretores e servidores do órgão. A antropóloga Beatriz de Almeida Matos, que é viúva do Bruno Pereira, também foi convidada, juntamente aos filhos do indigenista. Além disso, representantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) devem comparecer.
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