CB PODER

"Fundo Constitucional não é um privilégio", afirma Leila Barros

Ao CB.Poder, a senadora Leila Barros (PDT) disse que acredita que seu partido aprendeu e deve chegar mais forte nas próximas eleições

José Augusto Limão *
postado em 29/05/2023 16:40
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB)

Os próximos passos do Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Distrito Federal foram tema do CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília— desta segunda-feira (29/5). À jornalista Ana Maria Campos, a senadora Leila Barros (PDT-DF) falou sobre os caminhos que pretende seguir para evitar que a correção do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) seja aprovada no Senado.

A senadora acredita que faltou tempo para a bancada do DF se organizar na Câmara dos Deputados a fim de convencer os deputados federais a barrar a mudança no Fundo Constitucional. “O Fundo Constitucional não é um privilégio, é um mecanismo de financiamento que paga as forças de segurança, investe nas áreas orçamentárias da saúde e educação. É fundamental para uma cidade como o DF”, ressalta. Leila reforça que, no Senado, o trabalho será realizado de forma mais eficiente e clara, e conta com o apoio dos demais senadores. “Comigo aqui, somos oitenta senadores, nós vamos ter que fazer aquele trabalho corpo a corpo com os líderes, com a casa para explicar o que de fato é o Fundo Constitucional para o DF”, pondera.

Eleita presidente regional do PDT-DF, Leila analisa que os próximos anos do partido devem ser para angariar alianças políticas e fortalecer seu relacionamento com a população. “Eu acredito que nesses próximos quatro anos conseguimos encontrar dentro do nosso campo progressista uma figura, um nome forte para próxima eleição, para disputar um cargo majoritário”, afirma.

A presidente da Comissão do Meio Ambiente no Senado reforça que pautas ambientais são prioridades neste momento de transição de governo. "Tem três pautas que são fundamentais pro Brasil hoje: a regulação do mercado de carbono, o licenciamento ambiental e a regularização fundiária. São temas espinhosos que mexem justamente com esse ambiente polarizado que o Brasil vive”, pontua.

*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel


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