Caminhoneiro rendido por ladrões é socorrido em beira de estrada: "Estou bem"

O Correio conversou por mensagem com o motorista que socorreu José Leandro. Em poucas palavras, o homem afirmou que estava tudo bem e não estava ferido

Darcianne Diogo

postado em 26/05/2023 20:04 / atualizado em 26/05/2023 20:09

(crédito: Arquivo pessoal)

O caminhoneiro dado como desaparecido, após ser rendido e assaltado por criminosos foi socorrido na beira de uma estrada, próximo à Gurupi, em Tocantins. Em um áudio enviado ao irmão e obtido pelo Correio, José Leandro Fontoura disse que estava bem, mas achou que iria morrer. “Consegui escapar”. O motorista sumiu na manhã de quinta-feira (26/5). Ele saiu de casa, no município de Bela Vista da Caroba, no Paraná, para entregar uma carga de feijão em Irecê, na Bahia. A carreta foi encontrada em Sobradinho, no DF.

O Correio conversou por mensagem com o motorista que socorreu José. Em poucas palavras, o homem afirmou que estava tudo bem e não estava ferido. “Estou bem. Pensei que dessa vez eu ia morrer, mas graças a Deus consegui escapar, pela misericórdia de Deus. Não estou muito bem emocionalmente, muito abalado, muita pressão, com diarreia. Mas consegui uma carona e, se Deus quiser, já já estarei com vocês”, disse a vítima.

Trajeto

José sumiu na quinta-feira logo cedo. A empresa de frete para a qual o caminhoneiro trabalha é responsável por fazer o rastreamento do caminhão. Segundo informou a empresa à Polícia Militar, o último contato feito pelo motorista foi por volta das 8h pelo WhatsApp. Cerca de 25 minutos depois, o rastreador indicou que o veículo estava no Núcleo Bandeirante.

Por quase duas horas, a empresa não conseguiu captar o sinal do caminhão e só obteve resposta às 10h11, quando o rastreador indicou que a carreta estava em Sobradinho. A suspeita é de que o motorista José tenha sido abordado por criminosos ainda em Valparaíso de Goiás.

O Correio apurou que o proprietário do caminhão, que é de Paraná, chegou a transferir R$ 5 mil via PIX após receber uma ligação de supostos criminosos pedindo o valor para que liberassem a carga e o condutor. A situação, no entanto, é investigada pela Polícia Civil (PCDF).